- Bolat! Devo dizer que é um prazer para meus olhos voltar a ver a sua esposa. - o gorducho de qual Eda não lembrava o nome foi o primeiro a se levantar e os cumprimentar.
- Digo o mesmo sobre a sua esposa. - Serkan disse gentil cumprimentando a mulher linda e gordinha ao lado do velho.
- Eda que prazer em vê-la! - Beren disse levantando de sua cadeira de inclinando em sua direção, deixando claro a intenção de trocar dois beijinhos.
- Posso dizer o mesmo Beren! - Eda disse retribuindo os beijinhos da mulher, porem com a voz bastante irônica.
- Estamos com saudades suas na empresa Yildiz... ou melhor, senhora Bolat. - um dos acionistas disse impedindo que o clima ficasse tenso. - Ninguém é tão atenciosa quanto a você.
Era impressão de Eda ou Beren havia torcido o nariz?
- Oh senhor Mattos, - ela disse feliz por conseguir lembrar o nome dele – fico encantada com o elogio e feliz de enfim conhecer a sua esposa. - a mulher ao lado dele sorriu encabulada e finalmente Serkan e Eda se sentaram a mesa.
Os talheres de prata reluziam em conjunto com os pratos de porcelana trabalhados em pinturas delicadas, mas nada chamara mais atenção de Eda do que o vestido de Beren.
A mulher usava os cabelos soltos, com brincos e colar de pérolas, que lhe realçavam o colo e os seios. O vestido ficara na altura das joelhos e era vermelho, com as costas totalmente abertas até a altura do quadril. Na frente, e decote ficava a três dedos abaixo dos seios, tornando a vista do vale entre eles bastante exposta. Tinha que admitir, Beren esta sexy e podia fazer com que qualquer homem suspirasse, ainda mais com aquelas botas de couro preto...
Parecendo ler-lhe os pensamentos Beren lhe disse de maneira cortês:
- Adorei seu vestido.
Eda esforçou para não corar. Seu vestido era lindo sim, sem dúvida... Pegara emprestado de Ceren e sem dúvida era lindo. Um longo extremamente colado ao corpo, dourado e brilhoso, exatamente qualificado para ser usado à noite. Seu decote era em formato de “V”, mas não tão ousado quanto o dela. Seus brincos de ouro em formato de argolas, deixavam o seu pescoço em evidencia e o coque que prendia o seu cabelo, meio preso meio solto, lhe emoldurava o rosto.
- Obrigado. Achei o seu muito bonito também. - ela respondeu forçando um sorriso falso.
Tentando prestar atenção no que Serkan conversava com um dos acionistas que ela não lembrava o nome, quase não ouviu quando a mulher linda e gordinha lhe perguntava a quanto tempo era casada.
- Dois meses e quinze dias. - ela respondeu não se importando o quanto aquilo poderia parecer idiota.
- Oh, são recém-casados. - a mulher disse maravilhada - Onde passaram a lua-de-mel?
“ Oh, não, nosso casamento é um contrato não é real. ” - ela teve vontade de responder.