Capítulo 76

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Tentando não demonstrar desconforto, ele terminou de beber o resto do café que ainda se encontrava em sua xícara, e então o silêncio foi quebrado por Serkan:
- O que você acha de hoje encomendarmos algo pronto de algum restaurante aqui perto? - ele disse estralando os dedos das mãos
- Por mim tudo bem. - ela disse sorrindo – Acho que vou aproveitar para tomar banho então...
Ele assentiu sorrindo enquanto pegava o telefone.
Enquanto subia as escadas ela ainda pode ouvir ele iniciando o pedido por telefone.
Sem pressa nenhuma ela afundou na banheira se deliciando com um banho quente e aproveitando para lavar os cabelos. Logo após enxugou-se e enrolou-se no roupão grosso e confortável de algodão.
Quando voltou a descer as escadas novamente, foi inevitável não sorrir diante a tal cena. Atrapalhado, Serkan estava terminando de colocar os pratos na mesa.
- Podia esperar que eu te ajudava nisso. - ela disse percebendo que ele também já havia tomado banho.
-Venha... sente-se. - ele disse indicando a cadeira.
Juntando-se a ele, ambos começaram a se deliciar com a deliciosa e típica comida italiana, enquanto conversavam assuntos rotineiros... assuntos que casais normais costumam conversar.
Após uma crise de gargalhadas ambas suspiraram satisfeitos, e Eda logo pulou da cadeira começando a recolher a louça e levando-a até a pia, e assim começando a lavá-la.
Não pode deixar de se surpreender quando viu Serkan pegando um pano e começando a enxugar as louças já limpas, ao invés de subir e ir trabalhar em seu escritório como fazia todas as noites. Curiosa de mais, ela teve que perguntar:
- Você não vai trabalhar hoje?
- Hoje não... - ele disse enxugando um prato
O silêncio voltou a ficar pesado entre eles... e novamente foi Serkan que o quebrou:
- Porque ultimamente você anda quieta?
- Hmm... - ela disse dando de ombros - … estou com dor de cabeça hoje.
Ele não estava se referindo apenas aquela noite e sim, desde o dia que voltaram do Canadá, porem ele se satisfez com a resposta e de pronto largou o pano em qualquer lugar e uma sorriso malicioso iluminou seu rosto:
- Sabe.. eu sei como fazer essa dor de cabeça sumir.
- Serio ? - ela disse entrando no jogo e desligando a torneira – Como?
Um sorriso estava prestes a surgir nos lábios dela e Serkan percebeu.
- Vem aqui que lhe mostro... - ele disse com a voz tão mansa que um arrepio percorreu todo corpo de Eda enquanto ele inclinava a cabeça e colava seus lábios.
Uma carícia leve e carinhosa que se transformou em uma dança sensual de línguas e sabores... era sempre assim com eles!
Com um gemido rouco ele a abraçou pela cintura, prensando o corpo dela entre a pia e o seu próprio corpo. Serkan interrompeu o beijo e a olhou nos olhos:
- Porque você não deixa essa louça de lado e sobe para o meu quarto... - não era uma pergunta, ela percebeu.
Ela sorriu sem desviar o olhar e apenas assentiu vendo o olhar dele brilhar de desejo assim como o dela.
E então ela o beijou... como uma das poucas vezes que fazia, ela tomou a iniciativa o deixando ainda mais satisfeito.
A louça que fosse aos diabos... - ela pensou antes de jogar os braços ao redor do pescoço dele e abrir os lábios recebendo a língua quente e ávida de Serkan.

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