Capítulo 18

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Eda não acreditou no que estava fazendo. Ela estava mesmo cheia de malas em frente a casa de Serkan Bolat ? Sim. Ela estava.
E o pior. Estava com Ceren.
A sempre “nada escandalosa” Ceren.
- Você vai morar nessa casa ? - ela disse praticamente gritando quando os portões se abriram e Eda acelerou entrando com o carro.
- Acho que sim. - disse dando de ombros
- Você vai morar nesse palácio, ganhar 1 milhão de reais, e esta com essa cara feia ? - Eda revirou os olhos
- Este não é meu mundo Ceren. Não é minha casa E não é meu marido !
- Não é por pouco tempo. Logo assinamos os papeis e tudo se resolve.
Eda bufou estacionando o carro
- Quando você vai entender que não vou me sentir bem aqui ?
- Nunca. - a loira disse já descendo do carro sendo seguida por Eda - Se você não consegue se sentir bem aqui, você é louca. Aposto que tem piscina ! - ela disse se convidando descaradamente
Eda alisou os cabelos desistindo. Iria ser inútil tirar essa ideia da cabeça de Ceren.
- Já que não me entende mesmo, pelo menos seja legal com Engin. - Eda pediu – Você só faltou mordê-lo hoje pela manhã.
- Não fui com a cara dele. - ela disse torcendo o nariz ao mesmo tempo em que a porta da casa se abriu e Engin sorriu cínico :
- Essa informação mudou minha vida. - ele beijou Eda no rosto ignorando Ceren – Serkan esta nos esperando na sala, com o tabelião. Vamos ? - perguntou oferecendo o braço para Eda que aceitou soltando um risinho baixo da cara de espanto da Ceren.
A casa era ainda mais bonita por dentro. E Ceren pareceu ter a mesma opinião pelo “minha-nossa-senhora-que-coisa-mais-linda-é-essa?” que ela disse assim que entraram.
Como Engin havia alertado, Serkan estava ao lado do tabelião. Ambos bem vestidos. Eda corou por estar usando calças jeans e suéter vermelho.
- Olá querida. - ele disse sorrindo.
Estaria fingindo por causa da presença do tabelião ?
Antes dela poder respondê-lo, ele os interrompeu ;
- Oh, vejo que a noiva chegou ! - o velho disse sorrindo amarelo – Podemos começar ?
- Claro. - Serkan respondeu sorrindo oferecendo seu braço agora para Eda.
Ela sem ação aceitou-o, se desvencilhando de Engin.
O tabelião leu perfeição o documento, onde unia aos olhos da lei o casamento de Eda Yildiz e Serkan Bolat.
- Assine aqui por favor.
Serkan foi o primeiro a assinar. A colocar a corda no pescoço.
Eda, assinou em seguida. Enforcando a ambos.
- As testemunhas. - o tabelião disse apontando para Ceren e Engin.
- Oh, estou tão emocionada ! - Ceren disse assim que terminou de assinar o documento e passou a caneta de má vontade para Ceren – Acho que vou chorar.
- Fique quieta ! - Eda disse corando.
Aquilo nem era de verdade ! Não mesmo.
- Bom, agora vocês são marido e mulher. - o tabelião esclareceu.
O silêncio ficou pesado na sala, e de repente ela quis correr e se esconder.
- Esta faltando uma coisa ! - Engin alertou – As alianças ! - disse tirando-as do bolso e dando-as para Serkan.
Eda observou Serkan abrir a delicada caixa onde duas alianças de ouro, com detalhes em ouro branco reluziam glamour.
Sentiu ele pegar sua mão esquerda e com delicadeza deslisar o anel sobre o seu dedo.
Torcendo para não estar tremendo, ela pegou a outra aliança e deslizou pelo dele, jurando para si mesma que não estava sentindo droga nenhuma de frio na barriga.
- Bom, creio que todos estamos esperando a mesma coisa não ?
- Que coisa ? - Eda e Serkan perguntaram juntos
- O beijo ! - o velho disse parecendo a coisa mais obvia.
E era a coisa mais obvia, mas em um casamento de verdade, não em um casamento de mentirinha.
- Orá vamos, não se acanhem. Agora estão casados.
- É um beijo ! - concordou Ceren fazendo Eda querer matá-la ainda mais.
O olhar de Serkan e de Eda se encontraram por breves instantes, porem o bastante para comprovar que ambos estavam completamente sem jeito diante a tal situação.
Eda respirou fundo e olhou para o chão sentindo as bochechas corarem. Era aceitável que ele não quisesse beijá-la, afinal porque ele faria tamanha estupidez ?
De repente sentiu seus braços sendo agarrados, e seus seios chocarem-se contra um peitoral forte e viril. Prontamente olhou para cima e lá estava a boca dele já colada na dela.

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