No dia seguinte :
- Você já avisou para ele que estamos aqui ? - Ceren perguntou pela segunda vez
- Já !
- E porque ele esta demorando ? - ela disse impaciente
- Cale a boca, a porta esta abrindo.
Ceren ficou quieta.
- Eda, pode entrar. - Serkan gritou da porta.
A empresa ainda estava vazia. Ninguém havia chegado.
Ceren deu um pulo se levantando e Eda a acompanhou até a grande porta do escritório de Serkan.
Engin e Serkan olharam Ceren dos pés a cabeça quando a loira entrou, e Eda logo tratou de explicar.
- Essa é Ceren, minha amiga.
- Sou a representante dela também. - disse com o nariz empinado
- Representante ? - Serkan franziu o cenho assim como Engin que continuava a estudar Ceren
- Ela é gerente de uma loja de roupa, não é minha representante.
- Mas posso ser, é só alguém tentar enganá-la. - ela disse ameaçadora
- Ann … - Serkan disse confuso – Bom, sou Serkan e esse é ..
- Engin o advogado. - disse torcendo o nariz
- Isso. Bom, indo direto ao ponto, eu conversei com Engin e nós propomos alguma regras.
- Que regras ? - Ceren foi logo perguntando
- Esta tudo escrito aqui. - Engin explicou de má vontade – Eda, por favor leia e diga quais suas objeções. - disse lhe estendendo o papel.
Antes que Eda pensasse em pegar Ceren já o estava lendo em silêncio.
Apenas das palavras difíceis dos “advogados” o contrato era claro.
Ela devia casar-se com ele. Morar na casa dele. Fazer com que todos acreditem que estão felizes e apaixonados. Acompanhá-lo nos coquetéis, congressos e em festas. Ser fiel e deixar de ser sua secretária, entre outros.
- Porque ela precisa morar na sua casa ? - Ceren perguntou ameaçadora
- O QUE ? - Eda quase berrou.
- Imprensa. Paparazzis estão onde menos se espera. - Engin explicou escondendo um sorriso no rosto – Isso tem que parecer real.
- Ser fiel ? - a loira perguntou erguendo uma sobrancelha
- Imprensa também. Ou você acha que meu cliente quer que as revistas o publiquem como corno ?
- Ann … bom já minha cliente vai ter certas privações, proponho um aumento no pagamento.
- Eu sou a única que não estou entendo nada aqui ? - Eda perguntou confusa
- Aumento de quanto ?
- Bom, aqui diz que o contrato é válido por seis meses, e depois o casal poderá se separar. Também diz que ela tem que deixar de ser a sua secretária, então é justo ser cobrado o dobro, já que não pensávamos em tais … privações.
- O dobro de que ? - Eda perguntou erguendo a sobrancelha
Eda continuava em silêncio. Estava completamente perdida. Que privações ? E porque Ceren estava falando como se realmente entendesse do assunto ?
- 1 milhão ? - Engin perguntou incrédulo – Você quer 1 milhão para Eda fingir ser a esposa de Serkan ? Esta louca ! - ele disse esbravejando
- Eu não terminei querido, também temos nossas cláusulas. - Ceren anunciou sorrindo
- E ainda tem mais ?! - Engin disse bravo – Pelo amor de Deus.
- Quais são as cláusulas ? - Serkan perguntou permanecendo frio
- Primeiro, o senhor terá que parar de aparecer nas revistas com outras mulheres que não sejam a Eda. Segundo, os pais dela não podem ficar sabendo disso, mas não se preocupe com as revistas, no interior eles não tem nada disso. Terceiro, minha cliente pode até morar na sua casa, ir para lá hoje mesmo, mas não sera sua prisioneira. Ela pode sair a hora que assim desejar e quarto e último, você dá 500 mil agora, e os outros 500 ao término dos seis meses.
- O que esta havendo aqui ? - Eda perguntou parando na frente de Ceren
- Acalme-se querida, estou cuidando de tudo. Pode ficar tranquila, depois te explico tudinho. - ela disse novamente como se fosse uma representante de verdade.
- Serkan, 1 milhão é loucura e. .. - Serkan o interrompeu
- Eu pago.
- O que ? - Engin e Eda perguntaram juntos
- Eu pago um 1 milhão para casar com a Eda. Fim do papo, onde eu assino ? - ele disse pegando a caneta – Ah, e Eda, o contrato começa a valer ainda hoje, então esta oficialmente despedida e quero você na minha casa hoje a noite.