Capítulo 33

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Eram dez da manhã quando a campainha do portão tocou.
- Você sabe quem é ? - Eda perguntou para Serkan que tomava café do outro lado da sala
- Não. Ninguém ficou de vir aqui ? - perguntou franzindo o cenho e indo ver quem era. Ela meneou a cabeça negativamente.
Dentro de alguns segundos ele voltou com um sorriso zombeteiro ;
- É a Ceren.
Eda deu um pulo da cadeira contente e ansiosa pelos detalhes da noite da amiga.
Serkan riu de alguma coisa, mas ela não deu bola e foi em direção a porta da frente.
Com um sorriso enorme no rosto, Eda abriu a porta.
Com seu grande óculos escuro Ceren desceu do carro, seria. Parecia até um pouco brava.
Sem cumprimentar Eda na porta ela entrou bufando.
- Oi pra você também Ceren, fico feliz em saber que gostou de me ver. - ela disse irônica fechando a porta.
- Você pode me dizer o porque não ligou para os seus pais ontem a noite ? - a loira perguntou entre os dentes.
- Oh. - a boca de Eda caiu
- Foi culpa minha. - Serkan disse entrando na sala e se intrometendo – Depois da noite que tivemos ontem, deixei ela sem forças até para respirar.
Ceren arregalou os olhos chocada e tirou os óculos :
- Vocês dormiram juntos ?
- Sim.
- Não !
Serkan e Eda responderam juntos.
- Ceren, não escute as idiotices de Serkan. Ontem era a festa beneficente lembra ?
A loira pareceu lembrar :
- Bom, não importa, eles me ligaram extremamente preocupados e o pior, enquanto eu estava no meu encontro com você-sabe-quem.
- Eu também sei. - Serkan garantiu sorrindo
Ceren lançou um olhar mortal para Eda ;
- Você contou ?
- Não ! - ela se defendeu – Serkan, pare com isso. - ela mandou com a voz bastante decidida – Foi o próprio Engin que contou ao Serkan.
Um minuto de silêncio se formou até Ceren o quebrá-lo :
- Vamos para o seu quarto, ou qualquer outro lugar onde esse ai – se referindo a Serkan -, não esteja ?
Eda riu quando Serkan engasgou com o café diante ao comentário.
- Venha Ceren, estou louca para lhe mostrar o pequeno jardim que estou fazendo.
Pegando a mão da loira, Eda a levou dali e lançou um olhar para Serkan que dizia claramente :
“Fique aqui, e não escute a nossa conversa.”
Diante a tal olhar diabólico, Serkan apenas sorriu balançando a cabeça enquanto elas saiam pela porta que dava ao jardim dos fundos.
Sua intuição lhe dizia que os próximos 6 meses ao lado de Eda seriam bastante … animados.

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