Capítulo 7

937 63 3
                                    

E afinal de contas a vaga seria sua. Serkan não estaria na empresa. Não tão cedo.
Sorriu consigo mesma de tal ideia.
Minutos depois entrando no estacionamento, seu queixo quase caiu.
O carro esportivo vermelho, já estava estacionado na maldita vaga que ela planejará roubar.
- Como ele … - ela disse bufando enquanto conferia a hora no celular.
Estava bastante minutos adiantada, como ele havia conseguido chegar tão cedo ?
Bateu com força no volante.
- Droga, droga e droga ! - ela disse brava
Ele havia ganhado o primeiro round, porem, não a guerra.
Ela - mesmo a contra gosto – procurou outra vaga e estacionou o seu carro.
Olhando-se pela última vez no espelho retrovisor, retocou o batom, e passou mais uma leve camada de blush. Ajeitou os cabelos cacheados e desceu do carro com elegância.
Não seria a maldita vaga no estacionamento que arruinaria eu primeiro dia de trabalho. Entrou no grande e luxuoso hall, como fizera da primeira vez, e pegou o elevador, apertando o número já decorado do andar.
Em questão de segundos a porta já estava se abrindo, deixando-a na recepção do lugar onde agora seria seu novo local de trabalho.
Sorriu ansiosa, e respirou fundo.
Leila, a recepcionista, pelo jeito ainda não havia chegado como a maioria das pessoas.
Sem ter mais o que fazer, ela sentou-se a ainda sorrindo, passou a esperar, até que vozes alteradas ecoaram pela sala.
- Não tem outro jeito cara ! - um homem dizia alterado – Estamos perdendo acionistas ! Isso não é bom …
- Perdemos um acionista. Não é o fim do mundo. - ela reconheceu a voz de Serkan
- Mas poderemos perder mais. - o outro homem alertou.
As vozes estavam cada vez mais próximas.
- Você sabe o que as revistas de fofoca falam de você. Isso não é bom para os negócios.
- Metade daquilo é mentira ! - Serkan rebateu
- Mais a outra metade não. Você acha que alguém quer ser o acionista de uma empresa onde o presidente é um irresponsável ? - o homem disse voltando a alterar a voz
- Eu não sou um … - Serkan se interrompeu ao ver Dulce sentada os olhando – Eda ? - ele disse arqueando uma sobrancelha e verificando o relógio de pulso – Ainda é cedo, o que faz aqui ?
- Ansiosa pelo primeiro dia. - ela respondeu sem saber se o chamava de Serkan, ou de Sr. Bolat.
Serkan nada respondeu, olhando-a tão detalhadamente, que Eda corou se sentindo nua.
O homem ao lado de Serkan, pareceu perceber pois revirou os olhos, e caminhou na direção de Eda sorrindo:
- Já que ele esta mudo e não vai nos apresentar …. - ele estendeu a mão - Prazer, Engin, advogado do Serkan.
- Sou Eda … - ele a interrompeu
- A nova secretária dele. - ele completou – Ele disse que você era bonita. - Eda corou – Não mentiu.
- Obrigado. - ela disse envergonhada sem ousar olhar para Serkan
- Aqui esta o meu cartão... - ele disse estendendo um pequeno papel – Se caso ele tentar abusar sexualmente de você, me avise, que podemos colocar um processo bem pesado em cima dele. - ele disse divertido
Era riu nervosa, querendo mostrar que tinha levado na brincadeira.

Amor por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora