O sol já iluminava em abundante a quarto quando Eda abriu os olhos, com dificuldade.
Sentia-se maravilhosamente bem... sentia-se confortável.
Uma respiração em sua nuca a fez virar a cabeça rapidamente.
Ela sorriu satisfeita. Era mesmo tudo verdade, ela concluiu feliz.
Olhou para os dois corpos nus, escondidos apenas por um lençol delicado de seda. Serkan estava confortavelmente abraçado a ela de “conchinha” enquanto uma das mãos pousava possessivamente sobre um seio dela e a outra descansava em sua coxa.
Ela corou bancando a idiota quanto se pegou olhando para a masculinidade viril de Serkan.
Olhou ao redor e viu o roupão da noite passada ainda jogado ao chão, e consciente de sua nudez, ela livrou-se dos braços de Serkan tentando mexer-se o menos possível. Ficou de pé e com passos silenciosos abaixou-se e pegou o roupão colocando-o com pressa exagerada.
- O que esta fazendo ? - Serkan agora perguntou de olhos abertos – Ou melhor, porque esta fazendo isso ? - ele se corrigiu
Ela perguntou-se a quanto tempo ele estava acordado, fingindo que dormia.
- Não sei. - ela admitiu confusa corando ainda mais.
Devia estar em seu pior estado - pensou consigo mesma -, havia dormido sem tirar a maquiagem e somando o acontecido com mais o seu rosto logo ao acordar... Devia estar mesmo horrível.
O sorriso que nasceu nos lábios desejáveis de Serkan era quase zombeteiro.
- Pura perda de tempo.
- O que ? - ela perguntou alisando o cabelo como se quisesse ajeitá-lo
- Você ter se vestido. - ele disse ainda com o mesmo sorriso – Foi pura perda de tempo.
- Porque ? - ela disse quase ofendida.
Indiferente com o fato de estar nu ou não, Serkan levantou da cama e com dois passos terminou com a distância que havia entre eles, com a voz recheada de malicia ele sussurrou em seu ouvido:
- Porque você logo irá tirá-lo novamente. - ele disse se tratando-se do roupão.
Eda teve certeza que o nó que se formara em sua garganta, era culpa do seu coração que tentará fugir pela boca sem sucesso. Ela engoliu seco enquanto via os olhos de Serkan percorrer o seu corpo ainda coberto pelo roupão.
Ela estava paralisada.
Serkan deve ter percebido o pânico em seu olhar pois o sorriso zombeteiro dele se misturou com o desejo que começava a jorrar de seus olhos. Então ele a prendeu no calor de seus braços, enquanto a boca avida procurava pela dela. Exatamente como na noite anterior, a corrente elétrica que passara pelo corpo de ambos quando os lábios se tocaram, foi como uma dose de adrenalina. E como se tivessem imãs, as bocas logo trataram de se aproximar e iniciar o ritmo sensual.
Eda não soube dizer ao certo quando seus braços haviam abraçado o pescoço de Serkan o trazendo mais para perto, mas soube dizer exatamente quando o roupão caiu e as mãos de Serkan passaram a lhe estimular os mamilos eretos.
Tudo tão sensual e delirante como na noite passada... A magia não havia terminado.
Serkan nunca tinha tido tanto prazer e tanta vontade de beijar uma mulher. O gosto inebriante de Eda fazia qualquer homem delirar. Principalmente ele – teve de admitir. Logo sua ereção chocou-se contra o ventre já unido e quente, pronto para recebê-lo.
Com um movimento ágil e rápido, ele a levantou-se pela cintura, descendo os beijos para o seu pescoço e colo, prensando-a contra a parede.
Pressionou cada vez mais sua ereção, e quanto novamente Eda arqueou o quadril em um pedido silencioso pela penetração ele obedeceu, enterrando o rosto na curva do pescoço dela e deliciando-se com o calor que ela emitia.
Os movimentos se intensificaram a medida que o desejo os enlouquecia, e completamente malucos se entregaram a luxuria.
Ele com investidas rápidas e fundas, se concentrava em permanecer com as pernas firmes, sem deixá-las fraquejar. E ela, o envolvia pelo quadril, enlouquecida, mordendo o lábio inferior para não gritar de desejo, enquanto suas mãos incontrolavelmente arranhavam as costas dele... Céus, como podia ter ainda tando desejo neles ?!