Quando Eda voltou do banheiro, Ceren a esperava com a expressão que parecia ainda mais aflita.
- Sua vez. Você faz todos os cinco de uma só vez e depois vemos o resultado juntas.
- Tudo bem. - a loira assentiu parecendo de repente ficar mais confiante.
Antes da loira entrar no banheiro Eda a abraçou com força. Ceren sorriu sem jeito, entrou no banheiro e demorou alguns minutos até sair.
Quando saiu tinha cinco testes na mão e os entregou todos a Eda.
- Me diga você o resultado.
Eda pegou os testes e os colocou sobre a mesa de centro da sala de estar. Sentou-se no sofá ao lado de Ceren e ambas esperarem ferozmente que cinco minutos houvessem passado.
- É agora. - Eda disse se levantando – Quer que eu diga o seu ou o meu primeiro?
- Tanto faz. - a loira deu de ombros ainda bastante branca.
Eda pegou o dela primeiro.
- Tudo bem, todos são com os resultados iguais. Uma linha negativo duas linhas positivo. - pegou o que ela havia feito e mostrou para Ceren – Negativo.
Ceren assentiu com a cabeça e começou a esfregar as mãos uma na outra.
Eda pegou o primeiro que Ceren havia feito e por sua expressão o resultado já estava evidente.
- Positivo Ceren. - ela esticou o teste para a amiga que pegou-o na mão.
- Oh meu Deus. - ela sussurrou voltando a chorar, enquanto olhava as duas linhas destacadas – Os outros... - ela disse parecendo esperançosa - … estão diferentes?
- Estão todos iguais Ceren. - Eda abriu um pequeno sorriso enquanto os olhos começavam a transbordar - Você vai ser mãe.
Ceren levantou parecendo perturbada e pegou os outros testes, comparando-os. Todos com duas linhas… Todos positivos…
- Estou perdida... - ela começou a repetir sem parar
Em um ataque de ira jogou os testes no chão, fazendo Eda se assustar. Apenas um teste havia ficado sobre a pequena mesa de centro, e ela o pegou e correu até a cozinha, jogando-o com raiva dentro da lixeira. Desnorteada, voltou com a intenção que dar o mesmo fim aos outros, mas quando chegou na sala Eda lhe abraçou e tentou acalmá-la:
- Acalme-se Ceren. Isso não vai lhe fazer bem.
- Que se dane! - a loira gritou – Estou perdida … Como vou dizer a Engin isso? Um bebê! Céus um bebê... ele não vai querer um bebê.
Eda sentiu um calafrio na coluna. Ceren não podia falar sério. Não mesmo. Respirando fundo e criando coragem para perguntar ela falou:
- Mais você o quer, não quer? Você quer um bebê não é Ceren? - Eda disse contendo o próprio choro.
- E-e-eu não sei. Estou confusa. - ela disse sentando no sofá. Eda sentou ao seu lado, sentindo as próprias pernas tremerem.
Ceren realmente, realmente não podia, não podia por momento algum pensar em interromper a vida de um ser humano.
- Ceren você não esta pensando em … em... - a palavra se recusou a sair da garganta de Eda, mas ela tinha certeza que Ceren havia compreendido...