Assim que Eda ouviu o “tchau” de Ceren, virou-se sem encarar Serkan e começou a caminhar em direção as escadas. - Temos que conversar. - ele disse logo atras dela - Temos? - ela perguntou parando e o encarando por cima da ombro - Sim. E você sabe. - ele insistiu - Sei? - ela disse cruzando os braços em frente ao peito - Vamos ficar nisso? - ele perguntou com ar zombeteiro - Vamos? - ela provocou com o tipico brilho de desafio nos olhos Serkan suspirou mostrando impaciência e logo tratou de também cruzar os braços. - Porque tem quer ser sempre tão estressante brigar com você? - Estressante? - Chega! - ele explodiu – Você parece uma criança quando age desse modo. - Oh, então deveria subir para o meu quarto e como castigo ficar sem jantar para pensar no que eu fiz? - ela estava mesmo disposta a brigar - Sim, talvez devesse. - ela fez menção a começar a subir as escadas mas ele tratou de dizer – Mas não agora. Primeiro vamos conversar. Ela parou no primeiro degrau da escada e o olhou com impaciência: - Porque eu tenho a impressão de que não vou gostar da conversa? - Porque você realmente não vai. - ele disse sincero. - Então vai lá, comece. - ela provocou voltando a cruzar os braços Serkan ficou alguns minutos em silêncio, pensando nas palavras certas para usar e de repente começou a falar: - Você estava enganada ontem. - ele suspirou – Eu não estou nenhum pouco interessado em Beren. Como eu lhe disse estávamos com Jack Duarte e por coincidência quando você chegou ele tinha ido buscar uma bebida. E cale a boca, só eu falo. - ele tratou de avisar quando ela abriu a boca para retrucar – Você me disse que não aguenta mais brincar de casinha… eu também não aguento mais brigar com você por causa da Beren. - Posso falar agora? - ela perguntou em um tom brincalhão. - Porque você não gosta da Beren? “Porque Ceren tem razão, eu morro de ciúmes de você” - Eu simplesmente não gosto dela. - Simples assim? Sem motivo nenhum? - Simples assim. - ela garantiu dando de ombros. Serkan suspirou. Estava a cada dia mais difícil entender Eda... Porque mulheres tem sempre que ser tão complicadas? Um silêncio bastante significativo pairou sobre eles. - Ontem … - ela começou insegura e gaguejando – Quando você disse que... que.. quando você deu a intender que tinha algo entre nos... - Eu estava falando a verdade. - ele garantiu - Nós dois sabemos disso e eu estou disposto a fazer qualquer coisa para que possamos tentar, não sei, talvez ficar juntos. O coração de Eda passou a bater em uma pulsação desenfreada enquanto os pensamentos voavam afoitos em sua cabeça. Um brilho de esperança estava brotando de algum lugar no seu peito... - Qualquer coisa? - ela perguntou enquanto ele dava um passo a mais para frente. Ele apenas assentiu e continuou se aproximando. Ele encarou Eda diretamente nos olhos parando em sua frente a pouca distância, e ela agradeceu por ter continuado no primeiro degrau da escada, porque agora, ambos estavam da mesma altura. - Qualquer coisa … - ele garantiu com a boca a milímetros da dela. Eda sentia a respiração dele contra sua pele... a aproximação... a boca... Tentando pensar com clareza ela pediu: - Demita Belinda.
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