Capítulo 68

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Ela riu surpresa do quanto sua voz soou rouca, até mesmo para seus ouvidos.
Apresado, Serkan logo erguer ainda mais a saia. Encurralada entre o peito másculo e o volante ela nada pode fazer a não ser gritar de prazer quando os dedos habilidosos dele estimularam seu clítoris.
Ela não podia negar que a experiencia era exitante, ainda mais com um amante como Serkan Bolat.
- Você já fez isso alguma vez ? - ele perguntou beijando seu pescoço
- O que ? - ela disse ofegante
Ele tirou-lhe a blusa a deixando de sutiã
- Sexo em um carro, na beira de uma estrada deserta... - ele disse com os olhos iluminados pelo desejo.
- Não. - ela admitiu antes de gemer novamente.
- Nem eu. - ele disse rindo, mas logo ficou serio – Vamos para o banco de trás… - ele sugeriu enquanto lhe tirava também o sutiã
- Sim. - foi a única coisa que ela conseguiu dizer.
Afastando-se dela, ele sentou-se e tirou a própria calça e a própria cueca, liberando o membro ereto e pronto.
Ela o imitou tentado transparecer serenidade que estava longe de sentir.
Assim que Eda se desfez das últimas peças de roupa, ele a puxou fazendo-a se sentar em seu colo, e logo seu membro  já entrava em sua feminilidade pulsante e molhada, iniciando os movimentos sensuais.
Eda cavalgava enquanto Serkan lhe acariciava seus seios, a parte interna das coxas, glúteos e clitóris, a levando completamente as alturas.
Quando por fim, chegaram ao ápice os corpos estavam suados e os vidros do carro embaçados pela respiração.
- Uau. - Serkan disse ofegante afundando em seu pescoço
Eda apenas continuou respirando fundo tentando regularizar a respiração.
Estava feliz por aquela ser a primeira vez de ambos naquelas circunstâncias – naquele local para ser mais exata -, mas sua alegria durou pouco, pois logo Serkan comentou parecendo falar sério :
- Se soubesse que sexo em carro era tão maravilhoso, tinha-o feito muito antes.
Não comigo obviamente. - ela pensou em dizer, mas o nó em sua garganta impediu-a de fazê-lo
- Acho melhor voltarmos logo para o hotel. Não vejo a hora de um segundo round. - ele disse sorrindo – Porém, vamos fazê-lo na cama, minhas costas estão me matando... - ele disse rindo.
Ela não disse nada apenas juntou toda a dignidade que tinha e de forma atrapalhada vestiu sua roupas enquanto Serkan fazia o mesmo.
Definitivamente o que ela e Serkan compartilhavam era apenas físico, e nada – absolutamente nada – emocional.
“Controle-se! - ela disse a si mesma por pensamento - Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem.”
Serkan partiu com o carro enquanto a cabeça de Eda voava longe em busca de respostas para as suas pergunta inacabáveis
Quando chegaram a suíte, Serkan cumpriu-lhe o prometido, e ela deixou para pensar no que fazer no dia seguinte, onde tudo voltaria a ser como era antes.
“Amanhã. - ela disse enquanto descansava a cabeça no peito de Serkan depois de haverem ido as alturas novamente – Amanhã tudo acaba e eu penso em alguma solução. Porem só amanhã ...”
Ainda naquela mesma noite, transaram mais vezes, parecendo nunca conseguir frear o desejo.
Para Serkan era extremamente animador, mas para Eda soava como uma despedida.

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