Antes que ela responde-se ele soltou uma especie de gemido e se curvou sobre ela pressionando os seus lábios contra os lábios carnudos e quentes de Eda. Ela abriu os lábios quando sentiu a língua dele exigente traçando uma linha sensual em seu lábio inferior. As mãos dele lhe apertaram gentilmente as nádegas e ela atirou seus braços braços em torno do pescoço dele aprofundando o beijo. Ele mudou o ângulo do beijo fazendo com que as bocas pudessem se explorar ainda mais, levando-os ao topo da luxúria.
Ele a tocou nos seios por sobre a blusa e sentiu os mamilos se enrijecessem sob a sua palma e ela gemeu baixinho quando ele com o polegar e o indicados apertou os mamilos com força. Já tinham ido longe de mais! - Eda pensou consigo mesma e gentilmente espalmou as mãos sobre o peito nu e musculoso e o afastou.
- O que…? - ele parecia apavorado e ela sentiu a ereção forte e vigorosa dele contra as suas pernas.
- Vamos dormir Serkan. - ela pediu da forma mais doce e meiga que conseguiu.
Ele a encarou perplexo como se ela lhe tivesse pedido algo como vamos assaltar um banco.
- Porque? - ele perguntou quando finalmente sua voz reapareceu ainda rouca de desejo.
Ela o mirou por debaixo dos cílios.
- Estou cansada. Quero apenas dormir. - ela respondeu e logo desviou o olhar.
Apesar do balde de água fria ele ainda sentia o corpo quente de desejo.
Entre aturdido e aborrecido ele voltou a perguntar:
- Porque você quer dormir? Esta tão cansada assim? - ou esta me evitando? ele mordeu a língua para não fazer a última pergunta.
Prontamente ele viu as bochechas delas ficarem vermelhas com o rubor que lhe subiu até as faces.
- Serkan, não podemos apenas dormir?
- Não. - ele disse sincero – Me diga primeiro o que esta acontecendo.
Ela o olhou sentindo as bochechas arderam ainda mais. Porém, de que adiantava mentir? Afinal não podia ser realmente tão humilhante quanto ela pensará... Ou podia?
- Estou naqueles dias Serkan. - sua voz não passou de um sussurro.
Ele a olhou por um momento parecendo estar atrás da verdade.
- Só isso? - ele por fim perguntou.
- O que você achou que fosse? - sua voz parecia surpresa e um sorriso se curvou nos lábios dele.
- Nada. Não pensei em nada. - disse voltando a beijar-lhe os lábios e colando o seu corpo ao dela, de forma que deixava evidente a intensidade do seu desejo.
- Você ouviu alguma coisa do que eu falei? - ela disse entre os beijos.
- Sim. - ele respondeu sem deixar de beijá-la.
- Serkan! - ela ralhou lhe apertando os ombros com força mas, sem empurrá-lo ou afastá-lo – Não!
- Porque não?
- Serkan... eu estou naqueles dias. - ela repetiu pausadamente como se estivesse falando com uma criança.
-Eu sei. Já me disse isso. O que que tem?.
- Eu não acho que seja... adequado. - ela disse hesitante.
- Tudo bem sua monstrinha. - ele disse suspirando – Você vai me matar um dia mesmo.
Ele riu jogando-se sobre seu travesseiro ao lado dela, e em nenhum momento deixou de encará-la. Ela sorriu e de repente e o rubor começou a desaparecer. Olhando-o de um jeito carinhoso ela agradeceu:
- Obrigada.
- Oh, não me agradeça! - ele disse sorrindo torto – Pode apostar que irei cobrar caro por esses dias de abstinência.
Ela riu e se aproximou mais nele se aconchegando em seus braços enquanto lhe dava um leve beijinho na bochecha. Aturdido pela nova experiencia, Serkan fechou os braços retribuindo o abraço enquanto ela afundava a cabeça em seu pescoço e seus braços se aconchegavam para mais perto de Serkan assim como todo o seu corpo feminino.
Serkan sentiu a leve respiração dela contra a sua pele e ao longo de todo o seu corpo podia sentir o corpo dela colado ao dele.
Minutos se passaram e ele não ousou se mexer. Ela respirava tranquilamente e logo ele pode se certificar de que ela dormia. Ele sorriu satisfeito. Era a primeira vez que ela realmente dormia em seus braços tão próxima... e carinhosa, e ele, acabou admitindo que aquilo era muito bom. Quase tão bom quanto poder chegar ao ápice do prazer junto dela. Fechou os olhos e dormiu, sem se preocupar com o sorriso bobo em seus lábios.