capítulo 13

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A manhã seguinte mal tinha começado quando Eda informou pelo telefone que Engin queria vê-lo na sala de reuniões.
Ele suspirou cansado e de mau humor. Sua cabeça estava explodindo e ele não tinha conseguido dormir direito a noite.
- Tudo bem, já estou indo. - ele disse calmo
O clima com Eda não estava dos melhores. Desde a conversa na manhã anterior. Ela parecia fria demais.
- Serkan ? - ela disse com voz baixa
- Sim, Eda.
- Não quero assustá-lo, mas tem um boato correndo pelos corredores que os acionistas também estão na sala de reuniões.
Ele suspirou pesadamente.
- Tudo bem, preste atenção, assim que eu entrar, você espera cinco minutos e arranja uma desculpa para me tirar de lá, combinado ?
- Tudo bem. - ela concordou
- Ótimo. - ele disse antes de desligar, levantar e sair.
O que eles queriam? Teriam sidos influenciados pelo Sr. James? Oh se fosse estaria perdido.
Saiu do escritório e notou que Eda lhe lançou um sorriso encorajador. Ele retribuiu, mesmo sem saber direito o porque. Só sabia que no momento a expressão havia sido extintiva.
Ao abrir a porta da sala de reuniões contatou que Eda estava certa. Todos os acionistas estavam reunidos em volta da mesa, e Engin estavam em pé parecendo quer lhe arrancar os órgãos.
- Senhores. - Serkan disse forçando um sorriso gentil – Não sabia que haveria uma reunião hoje.
- E não haveria. - Um dos acionistas disse ficando de pé – Até que eu e meus colegas, - ele disse sinalizando todos ao seu redor – Ficamos sabendo que James saiu da empresa. E pior, com o nariz quebrado.
- Logo James, que esta aqui a anos e a mais tempo do que todos nós. - outro protestou
- E ...? - Serkan perguntou colocando as mãos no bolso
- E que nós já engolimos muito. - homem gritou – Primeiro, seu pai deixa a presidência para você um moleque que nem saiu das fraudas, depois suas aventuras que estampam as revistas toda semana, e agora James sai da empresa. Talvez ele tenha razão, você não tem pulso nem maturidade para tudo isso.
- Em primeiro lugar, - Serkan começou calmo – nada disso interfere em coisa alguma aqui dentro desta empresa. Me digam quando foi que eu fiz vocês perderem dinheiro ? A empresa esta no azul e é isso que conta.
- Por enquanto. - um gorducho protestou – Mas e quando ela estiver no vermelho? Ou você acha que outras empresas queiram fazer negócios com o alguém que tem fama de imaturo e Don Juan ?
Um coro de vozes concordou em um longe “É”
Serkan suspirou, enquanto Engin lhe lançava um olhar de “eu te avisei”.
Podia quase ouvir o que ele queria dizer com aquele olhar.
“Case-se !”. Era isso que ele queria dizer com aquele olhar assustador.
- O que estão querendo dizer exatamente ? - ele perguntou já sem paciência
- O que estamos querendo dizer, é que se você não tomar juízo e criar responsabilidade. Amadurecer menino.
- E para isso eu preciso fazer o que ? Casar ? - ele perguntou irônico
- É uma boa ideia. - o gorducho concordou – Eu mesmo amadureci muito com o casamento. Antes eu era assim como você, um Dom Juan, depois que casei tive que ser fiel e passar a ter compromisso para colocar comida para dentro de casa e veja onde eu estou hoje. - ele disse se vangloriando
- Talvez casado, pelo menos pare de sujar o nome da empresa. - outro disse enojado.
Era incrível como aquele urubus não gostavam de ninguém. Seu pai já tinha lhe comentado isso uma vez e agora, ele virá o quão verdadeiro essa informação era.
Mas ele também tinha que pensar, que apesar de ser o chefe e o presidente da empresa, sem os acionistas a mesma estava falida.
Uma leve batida na porta chamou atenção de todos, e logo Eda abriu a porta falando depressa:
- Perdão pela interrupção senhores. - ela disse sorrindo
- Oh Eda, como vai ? - o gorducho perguntou sorrindo
- Vou bem obrigada. - ela disse sorrindo mais ainda- mas sinto informar que vou ter que roubar-lhes o Sr. Bolat. Desculpe, é realmente importante.
- Oh Eda, se você não fosse tão simpática e atenciosa eu juro que ficaria bravo. - outro brincou fazendo os outros rirem
Só então Serkan se tomou que todos da sala estavam sorrindo.
Por incrível que parece, aqueles urubus gostavam de alguém sim. E esse alguém era Eda.

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