-Bom … - ela disse caminhando de um lado para o outro – não seria bem uma traição.
- Como não ? - Ceren disse batendo o pé
- Nosso casamento não passa de um contrato. Estamos a quase um mês juntos e nunca … - ela gesticulou com as mãos
- Transaram ? - Ceren disse naturalmente
- Isso. - ela disse revirando os olhos – Talvez ele tenha procurado em outra o que eu não estou disposta a dar.
- Pois pra mim é traição igual. - a loira rebateu – Me diga o que você tem no dedo da mão ?
- Aliança.
- Bingo! - a loira disse seria – Traição.
- Não me deixe mais nervosa do que já estou ! - Eda disse esfregando as temporãs
- Tudo bem, tudo bem. - Ceren disse erguendo as mãos – O que vai fazer ?
- Como assim ? - Eda perguntou parando de repente.
- Se ele estiver lhe traindo … ?
- Não vou fazer nada. - ela disse insegura – Não estou realmente casada com ele.
- Eda, Eda.. - Ceren disse suspirando em tom de desaprovação
- O que você quer que eu faça ? - ela perguntou alterando a voz
- Não sei ! - a loira rebateu – ele é sua marido, não meu.
Eda revirou os olhos impaciente. Afinal ela não tinha do que reclamar... não tinha porque reclamar.
O casamento entre ela e Serkan não passava de um acordo profissional, nada mais. Porem, ela continuava aflita.
Pegando mais uma vez o telefone que agora se encontrava ao lado de Ceren, ela discou novamente o número e a mensagem da caixa postal ecoou novamente fazendo seus ouvidos ferverem de raiva.
- Se pra você tanto faz que ele esteja te traindo, porque esta tão preocupada? - Ceren perguntou parecendo desinteressada.
- Apesar de não ser a esposa dele de verdade eu me preocupo. Nós somos amigos.
- E você esta apaixonada por ele. - a loira completou
- Não estou nada. - ela rebateu brava
- Esta sim. Eu te conheço Eda, - a loira disse sorrindo – você esta caidinha por ele.
- Não, não estou. - ela tentou mais uma vez – Você que esta totalmente caída pelo Engin.
- Não tente mudar de assunto espertinha. - a loira disse divertida – O homem em questão é o Serkan, não o Engin.
- Não delire Ceren. - Eda ralhou – O que tem entre eu e ele não passa de um acordo profissional do qual ajuda bastante ambas das partes.
- Ahan, sei. - a loira disse sem acreditar – Continue achando que me engana. - ela deu uma piscadela.
- Sera que Engin conseguiu falar com ele ? - ela perguntou mudando de assunto
- Não faz dois minutos que ligamos para o Engin. - Ceren disse arregalando os olhos
- É você tem razão...
Eda sentou-se nervosa esfregando as mãos.
- O que você vai fazer se caso ele estiver mesmo com a secretária ? - Ceren perguntou a deixando pensativa.
Ela ainda não tinha parado para pensar sobre o que fazer exatamente...
Se é que tinha alguma coisa para se fazer!
Serkan era livre. A aliança em seu dedo não o prendia, com certeza não. E mesmo tentando com todas as forças banir as palavras daquela vadia chamada Selin de sua mente, nada a conseguia fazer esquecer sobre o aviso que ela lhe dera no maldito banheiro da festa beneficente.
- Então .. ? - Ceren gesticulou para que ela respondesse.
Eda alisou os cabelos nervosa e antes que pudesse pronunciar uma palavras, o barulho da fechadura da porta da frente foi ouvido.
