Último cap da maratona, quando tiver, no mínimo, 10 de visu' num todo, solto mais uma mini maratona com mais 5 caps e aí, dependendo começo a postar diariamente. Conto com vocês!
_________________________________________
De lá, fomos todos pra boate, Carlos me puxou pra conversarmos lá fora que lá dentro seria impossível. Os fofoqueiros de plantão ficaram todos esperando, estávamos um pouco afastados deles.
Eu: Então… - Cruzei os braços cheia de pose
Ca: Primeiro, você vai apenas me escutar - ia falar — sem me interromper, tá bom? - fiz cara feia e ele riu. — Antes de tudo, eu te devo desculpas, então me desculpa? - fez a cara de cão sem dono, ele sabe que assim não dá..
Eu: Não sei, tô pensando…
Ca: Tá bom, olha Mih, eu tava andando meio esquisito - “Meio?” — Milena! Enfim, eu tinha meus motivos - “Que você não quis me contar” — que no caso, eu não podia te contar porque eu não tava com coragem. Eu achei que te afastando seria melhor pra mim, mas foi mil vezes pior por que eu senti muito sua falta - deu um passo na minha direção me olhando nos olhos — , dos seus olhos, do seu jeito de mandona, do seu cheiro, do seu toque, do seu cafuné - sorri, eu não tava acreditando no que eu ouvia, ele passou as mãos pelos meus braços e segurou minhas mãos — do seu sorriso, dos abraços, das nossas bagunças, de você.
Eu: Eu também, senti muito a sua falta, você nem sabe.
Ca: Eu sei, o pessoal me contava tudo - ele riu da minha cara.
Eu: Mano, que fofoqueiros!
Ca: Eles sempre me mandavam falar com você mas eu era um covarde.
Eu: Mas Carl, você ainda não me disse o motivo de ter ficado estranho só comigo.
Ca: Então… É que, eu comecei a sentir coisas que eu não tava acostumado a sentir, no final descobri Mih que eu estava gostando de você, mais do que era permitido e fiquei com medo de dizer e você ficar com raiva, não sei.. - então era verdade o que as meninas falavam, fiquei surpresa mas não sei explicar.
Eu: Por que eu ficaria com raiva? Somos amigos ou não?
Ca: Esse é o problema, eu descobri que queria ser mais que seu amigo.
Eu: Mas Carlos…
Ca: Era isso que eu não que eu não queria, agora você vai ficar estranha, eu sem graça de falar com você, o pessoal me zuando…
Eu: Ei ei ei, calma! - interrompi — Não vai acontecer nada disso, tá maluco? Acima de tudo, nossa amizade, Carl esquece o resto - acarinhei seu rosto e ele sorriu. — Você disse que eles contaram o quanto você me fez falta, mas só eu sei o que eu senti com você distante, sem falar comigo e falando com todos. Eu queria te socar por me ignorar, a gente nunca ficou tanto tempo longe, desde quando nos conhecemos, você sabe, que sem você eu não vivo - ele me olhou, minha voz já estava falha, eu segurava as lágrimas — eu chorava no travesseiro, porque você não tava lá comigo, pra conversar, me dar carinho, pra não me deixar dormir enquanto eu morria de sono, hoje quando você me notou, sem disfarçar, eu fiquei muito feliz, seu sorriso me dá uma coisa aqui - apontei pro coração — parece esquentar meu coração, tenho vontade de sorrir junto, quando você me abraça eu me sinto protegida, como se ninguém pudesse me alcançar.
Ca: E não podem mesmo, ai de quem mexer com você enquanto estiver comigo, eu quebro a cara.
Eu: Nossa, que bravinho - me aproximei mais e apertei suas bochechas.
Ca: Quer apostar, que enquanto estivermos juntos ninguém vai se aproximar? - se aproximou mais
Eu: Quero! - ele riu
Ca: Peraê, você quer? - eu ri da surpresa dele , afirmei com a cabeça — Sério? - pôs as maos na minha cintura, acabando com a distância de nossos corpos, nesse momento acho que não tinha mais pernas e o incrível, não sabia que ele tinha todo esse efeito sobre mim.
Eu: Acho que sim… - apoiei minhas mãos em seu ombro.
Ca: Será que isso te ajuda a ter certeza? - me pegou pela nuca e me beijou e tenho pra mim que esse foi o melhor beijo da minha vida. Caramba! Ouvimos uma gritaria festiva, cessamos o beijo rindo.
Eu: Meu Deus, se eu soubesse que era tão bom beijar sua boca, teria feito isso antes. - ele riu de mim.
Ca: Sempre direta né, assim que eu gosto - nos beijamos de novo, mas fomos interrompidos.
Al: Pode soltar Dom, é muito constrangedor ver você quase engolindo a minha pequenina aqui. - nos separou.
Li: Alberto deixa eles cara!
Gz: Cara, meu amigo sofreu pra acontecer isso e voce embarrerando mano. Se beijem bastante pra matarem a saudade. Meus maravilhosos - abraçou nós dois apertado.
Iz: Olha que pra quem afirmou que não sentia nada pelo Carl, não foi isso que eu vi agora.
Eu: Cala a boca Izabel! - fiquei com vergonha.
Ca: Hmmm então você não sente nadinha por mim?
Eu: Carlos cala a boquinha!
Ca: Calo, só você me dar um beijo.
Al: Para de sem vergonhice! - deu um pedala.
An: Então vamos entrar ou não?
Eu: Claro, vamos nós! - saí andando, Carlos me alcançou segurando minha mão.
Ca: Agora você não vai se livrar de mim tao fácil. - cochichou em meu ouvido.
Eu: Quem disse que eu quero bobinho? - me deu selinho.
Enfim entramos todos.
___________________________________________
E agora, depois dessa conversa, o que será que vai mudar?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Foi de Repente
Teen FictionJá parou pra pensar que em algum momento da sua vida, as coisas acontecem, e as consequências não eram bem as que vocês esperavam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . _Também postada em: 📍social spirit 📍dreame