CAP 7 - 2/5

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Mais um tempo na pista e depois fui até os meninos que estavam sentados numa mesa.

Eu: Ui cansei gente, esse salto tá acabando comigo. - bebi a água do Carlos.

Ca: Cansou né? - disse irônico

Eu: Cansei sim - respondi naturalmente. — Vocês são velhos, ficam aí parados.

Al: Ah , tô só observando.

Ca: E eu também.

Eu: E estão gostando do que estão vendo? - joguei um verde.

Al: Sim, vocês não param de fofocar nem na pista de dança. - mandei o dedo.

Ca: Eu vi você bem soltinha na pista, tava gostando bastante.

Eu: Demais, se você tivesse lá , você ia gostar também.

Al: Milena… - me repreendeu.

Eu: É o que Alberto? Não fiz nada!

Al: Mas vai fazer que eu sei, eu vou é sair daqui, por favor não briguem.

Eu: Por que brigaríamos, né Carlos? - parei meu olhar em Carlos e ele cruzou os braços.

Al: Fui - piscou e foi.

Carlos respirava fundo, com um bico enorme, vontade de rir.

Eu: Essa cara é por que, cara? - virei totalmente pra ele.

Ca: Você ainda pergunta Milena? O que aquele garoto tá fazendo aqui?

Eu: Isso aí já não é comigo, pergunte a ele meu bem! - respondi. Pode parecer grosseria e tal, mas esse é meu jeito ele já tá acostumado. E é só ciume, já passa.

Ca: Vocês estavam quase colados lá na pista Mih, você sabe que eu não gosto dele, aquele idiota, imbecil!

Eu: Raí nunca te fez nada, para com essa birra boba.

Ca: Birra nada! Precisava ficar tão perto pra dançar com ele, ainda mais com esse vestido garota? - alerta ciuminho, mas ele falando assim significa que ele tava prestes a ficar “de bem” comigo. Eu ri.

Eu: Queridinho, esqueceu quem sou eu? Somos amigos, nada mais que normal dançarmos assim né? E minha roupa nem digo nada. Carlos, eu e Raí não tem perigo de acontecer nada, se é isso que te preocupa, mas caso não seja, para de palhaçada. - falei num tom leve, respirou fundo.

Ca: Eu odeio quando você tá certa e me prova isso.

Eu: Eu sei, lindo. - apertei suas bochechas e fiquei com as mãos em seu rosto. — Car’mô bebê? - brinquei.

Ca: Não, mas se eu ganhar um beijo… - dei um selinho rápido nele, por mais que eu não ficasse sem graça de fazer isso, eu ainda tinha que me acostumar. — Acho que você não entendeu! - falou com uma cara de quem ia aprontar com apenas uma sobrancelha levantada, nossa quando ele começou a ser tão envolvente?

Eu: Ué, um beijo você disse, eu te dei… - de repente fui interrompida por uma boca na minha. Serio, eu vou tentar não me acostumar com esses beijos dele, como beija bem SEM ÔR!! Foi como a primeira vez, só que agora mais a vontade, ele parecia não ter receio e eu não reclamei. Acabamos, ainda estava meio atônita.

Ca: Agora você me deu um beijo, se lembre desse toda vez que eu pedir um. - sai do transe.

Eu: Você não existe, mas pode ter certeza que eu não vou me esquecer disso. - ele riu, dei um apertinho em seu nariz. — Vamos pra pista?  - levantei puxando sua mao. Fomos com as mãos dadas aonde estava nosso pessoal.

Gb: Se permitem dizer, se casem e tenham filhos logo, obrigada. - disse a nós, todos rimos.

Eu: Para que não tem nada disso não, sossega essa tanga muliér!

Lu: Eita que corte, sentiu Dom?

Ca: Que isso? Você não casaria comigo não garota? - fingiu seriedade.

Eu: Ai você é muito complicado pra mim.

Ca: E você é quase nada de complicação né?!

Eu: Sim, eu tô aqui pra descomplicar, não o contrário meu bem. - ele riu, concordou ironicamente.

Ca: Sim, sim, claro - me abraçou por trás e me apoiei nele. Grazy nos olhava estranho.

Fe: Gente, que horas vamos partir? Essa balada tá meio paia.

Lu: Vocês não quiseram arrasar na pista, pra mim a balada tava proveitosa.

Iz: Você tava ridículo na pista, sabe disso né meu amorzinho? - beijou seu rosto, eu ri deles.

Li: Vamos então, tô cansada. - ao recostar sua cabeça no ombro de Beto ele fez um mini cafuné nela.

An: Bóra geral então.

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Eita, já vimos que Carlos tem um pouco de ciúmes, vamos ver onde vai dar isso.

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora