CAP 37

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Terminei a louça, sacudi os pensamentos, e foquei no que estava valendo em minha vida e Carlos, infelizmente não estava.

Vinícius desceu cheiroso, não aguentou e tomou banho, se sentou comigo no sofá e ficou me olhando.

Eu: Para de ficar me olhando Vinicius, tá me deixando com vergonha.

Vn: Ué, a pessoa que não fica com vergonha - colou o rosto no meu e continuou me olhando.

Eu: Mas você consegue fazer isso - disse baixinho, o abracei pelo pescoço, ele riu e roubei um selinho — então para!

Vn: Me dá um beijo então - tentou me beijar e eu desviei.

Eu: Seu castigo, vai ser nada de beijos.

Vn: Ah é?! Então vou ficar aqui hoje.

Eu: Ih, então vem ganhar esse beijo logo - brinquei.

Vn: Tá querendo se livrar de mim, sua ogrinha? , não tão fácil. - ele começou uma sessão de cócegas em mim me dando um monte de beijos. E eu estava morrendo já,  sem ar. De algum jeito, ele sempre me arrancava risadas.

MM: Crianças! Que escândalo Milena, cadê os modos?  - ela disse sorridente,  parecia se divertir com a situação. Vinícius perdeu a cor, porque ele estava em cima de mim, mas essa cena era comum com O Beto e Carlos, tirando os beijos com o segundo que ainda não tinha, claro. Aí eu ri mais.

Vn: Desculpa senhora, não queria incomodar. - sentou direito.

MM: Que isso menino, tinha gostado de você, mas senhora garoto! - ela deu um pescotapa nele.

Eu: Mãe! Se você espantar a única pessoa que conseguiu tirar meu titulo de encalhada tu vai ver… - nós duas rimos.

MM: Eu tô brincando filho e nem doeu né?

Vn: Não não, tia. Vocês duas são doidinhas, com todo respeito tia.

MM: Você não viu nada! - foi pra cozinha.

Eu: Ela é louca, não tem limite - eu ri.

Vn: Gostei dela, é engraçada.

Eu: Ela gostou da você também. - roubei outro selinho, acho que peguei essa mania. Eu me sentia a pessoa mais carinhosa com esse ato. Mas ele que é.

Vn: Vai fazer o que hoje?

Eu: Não sei, as meninas devem estar com os seus boys, mas eu tava querendo ir no Raí.

Vn: No Raí é? - fingiu ciúme.

Eu: Sim, você vai me abandonar tenho que chamar meus contatos. - ele balançou a cabeça em negativa e me beijou, de verdade. Eu não vou deixar Carlos me atrapalhar, até porque eu tô pegando carinho por Vinicius, mais rápido que imaginei.

Ele não era ciumento, no geral, nem era chiliquento,  amém. E com os meus garotos então, ele confiava em mim de olhos fechados. Lógico que eu não boto a mão no fogo por ele, e creio que nem ele por mim, mas ele era muito confiável e eu não era nem um cado ciumenta, ainda mais sem motivo.

Vn: Eu vou ter que trabalhar, mas confesso que eu gostei de ficar aqui com você e dormir com você - acarinhou meu rosto — apesar de você se mexer muito e roncar alto demais. - lhe dei um tapa.

Eu: Eu não ronco, seu besta! E eu que gostei de você ter ficado aqui, seu lindo. - beijo.

Lu: Amiguinho tá na hora de ir, vamos - nos assustou batendo palmas.

Iz: Tá pra nascer mais chato, chupa essa manga Milly - ela ria.

Depois de levá-los à porta, conversei um pouco com a minha mãe que já quer adotar o Vini, dormi mais um pouco, depois tomar banho e ir almoçar, fui na rua com a minha véia, foi bem divertido, por sinal. Pedi pra ela me deixar no Raí e quando ele abriu a porta ela foi.

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Então, o que estão achando?? Paro ou continuo?

✖️ Caso eu não obtenha resposta, vou fingir que nunca estive aqui 😌

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora