Olá, boa tarde! Pessoal, quanto tempo, voltei e voltei com maratona, tá?! Me desculpem pelo sumiço, mas estou aqui dizendo a vocês que precisei ficar na minha saúde mental, e agora estou melhor.
*CONHEÇAM OS SENTIMENTOS DE VOCÊS, E SE PERMITAM SENTIR!
Vem comigo!____________________________________
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Entrei no quarto e eu só queria gritar, senti um bolo na minha garganta.Eu: AAAAAAAAHHHHH! AAAAAAAHHHHH! - eu gritava, gritava, fui pra minha cama, socava meu tudo, colchão, travesseiros, tudo na cama, até que senti um esgotamento muito forte, abaixei a cabeça e chorei, chorei muito. Logo senti um abraço.
Iz: Chora amiga, estamos aqui. - ela dizia calmamente.Eu soltava tudo que estava preso há anos, talvez. Aquele choro era um desabafo que eu nunca soltei.
Depois de me acalmar, e estar me sentindo mais leve, eles me aconselharam a tomar um banho pra ver se eu relaxava um pouco.
Fui tomar meu banho, realmente, depois do meu surto de choro, eu estava mais racional, se posso falar assim. Saí do banheiro com uma toalha no cabelo, vestindo uma maxi camiseta cinza e um shortinho preto que nem se via.
Eu: Será que ela já foi?
Raí: Não sabemos, ficamos aqui te esperando.
Iz: Quer contar o que houve? - me sentei na cama. Respirei umas três vezes antes de começar.
Eu: Então, eu venho notado uma aproximação estranha entre Maria e Beto não é de hoje, então comecei observá-los, hoje na festa e senti um cheiro de sujeira. Então chamei o Lucas pra segui-los e ela se jogou pra cima dele na cozinha e eu entrei e fiz o que fiz. Sabia que ela ia aprontar alguma, só estava esperando, mas os trouxas dos meus amigos se deixaram levar, não sei por qual motivo, pois eu estou tão curiosa quanto. - falei cansada.
Iz: Nossa! Eu sabia que ela não prestava, nunca esqueci o que ela fez contigo na minha festa. Mas caralho, eu não te reconheci ali.
Eu: Nem eu, só fiquei cega. Mas não me arrependo, eu avisei a ela que eu a faria se arrepender se mexesse com algum de vocês e ela resolveu mexer nos meus três pontos fracos de uma vez, Carlos, Grazy e Beto. Eu não podia deixar ela sair assim, não mesmo.
Raí: Cara, já te falei que você é uma amiga foda!?! - ele falou orgulhoso e eu sorri pela primeira vez. Tirei a toalha da cabeça.
Eu: Já, mas isso é só pra mostrar que quando eu falo uma coisa, eu faço.
Iz: Agora uma coisinha, por que o destrambelhado do meu namorado? - eu ri fraco.
Eu: Porque ele iria apoiar a minha ideia de acabar com aquela vaca, sem tentar me convencer do contrário e nem iria achar que eu não poderia fazer o que fiz.
Raí: Poderia ter me chamado. - cruzou os braços, olhei pra ele incrédula.
Eu: Ah tá, se eu chegasse pra você e falasse “Raí, vem comigo que eu vou ali meter a porrada na Maria” você iria com certeza rir, e depois falaria pra eu desistir, é ou não é?
Raí: É, mas… - respondeu depois de pensar um pouco.
Eu: Mas nada, eu já fiz e tá feito, não me arrependo nem um pouquinhozinho. Now, é hora de ver como estão as coisas lá fora. - me levantei.
Iz: Tá pronta?
Eu: Sim, não sou de fugir dos meus problemas. - os abracei e agradeci pelo apoio. Saímos e na sala estavam: André e Vinicius.
Raí: Eaí gente, cadê a galera? - me sentei no meio dos dois que já estavam presentes. Bel decidiu dar uma volta pra espairecer de toda confusão.
An: Gabs e Tamy estão com Grazy. Felipe foi com Carlos levar Malu, Dom está literalmente surtando. Lucas está com Aline e Alberto, ela está mal. - fico triste por Line que é tão doce como mel, ela não merecia, depois converso com ela. — Eu tô bem preocupado. - André e Aline eram como eu e Alberto, melhores amigos da vida. Pus minha mão em seu ombro.
Eu: Ela vai ficar bem, não se preocupa.
An: É eu sei, mas e eles dois? - ele me olhou.
Eu: Eles vão superar, eu acho. - suspirei, ficamos em silencio. Parecia que ninguém queria falar. Aline parecia sempre calma e centrada, o que era, mas era muito cabeça dura. E não sei se ela perdoaria de cara isso, ela costuma disfarçar bem suas “dores” por isso eu preciso conversar melhor com ela.
An: E você, tá bem?
Eu: To sim, na medida do possível. Acho que tô com fome. - coloquei a mão na barriga
Raí: Vamos pedir pizza? - assenti
Vn: Pode ser. - disse, estava o sentindo mais quieto e serio que o normal. Dedé também concordou.
Ficamos ali esperando as pizzas, esperando mais alguém aparecer, nosso passeio poderia ter um fim melhor, mas fazer o que? Pelo menos, desmascarei, enfim, aquela cobra ranhenta. Agora é só esperar.
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Menos um problema, mas quantas consequências, não?!
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Foi de Repente
Teen FictionJá parou pra pensar que em algum momento da sua vida, as coisas acontecem, e as consequências não eram bem as que vocês esperavam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . _Também postada em: 📍social spirit 📍dreame