Foi de Repente

CAP 74

OIOIOI, ela voltou, com um capzin mais simples, mas de coração ❤️, vem comigo?
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Terminamos nossas compras, ia marcar com as meninas pra dormirem lá em casa, bom que conto tudo o que aconteceu. Só Gabs sabia, no momento.

[Obs.: vou pular pra outra semana, pra introduzir o andamento do curso da Milena e ficar tudo num tempinho mais regrado]

Meio de semana, eu estava no curso e estava sendo muito bom, ainda não tinha conseguido emprego, as meninas iam dormir lá em casa, todas já sabiam do meu término, Vini ia na sexta e estávamos com quase tudo pronto pra sua festa surpresa, e Carlos? Bom, gente, Carlos sumiu, nem sei porquê, estávamos indo bem e desde o dia que ele me trouxe em casa, não tem falado mais comigo e eu tentei dessa vez, mas fui ignorada, então deixei pra lá.

Hoje uma colega estava me levando em casa, e percebi que preciso de um carro.

Eu: Valeu Nat, sempre quebrando meu galho, juro que quando eu tiver um carro, não vou só buzinar e acenar, prometo. - nós rimos.

Na: Te mato! Esse finde, tá liberada por causa da festa do seu ex boy, mas oh, acho bom você estudar pra apresentação segunda hein.

Eu: Eu sei, você sabe que eu arraso. - joguei o cabelo. — Você não quer mesmo aparecer? Bom, que você conhece o resto da galera. - ela já conheceu Grazy e bom, a Grazy é a Grazy.

Na: Não vai dar mesmo, mas se o bonito quiser vir depois, eu dou um pulinho.

Eu: Ok, deixa eu ir então, beijo, até amanhã. - saí e fui buscar Grazy em casa. — Pronta? - falei pra ela assim que entrei em sua casa.

Gz: Vou pegar minha bolsa, as meninas já estão a caminho. Tamy confirmou?

Eu: Sim! - sorri grande lembrando que eu ia ver a barriguinha com a minha bebê. — O Raí vai trazê-la porque “ela não pode fazer esforços excessivos” - revirei os olhos e demos risadas.

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Estávamos todas reunidas já na sala espalhadas.

Eu: Antes de tudo, deixa eu entregar o presente da minha sobrinha. - peguei a sacolinha de papel com a roupinha e entreguei a Tamy.

Ta: Meu Deus, não precisava, você já comprou muita coisa pra essa criança.

Li: E você nem sabe se é menina. - elas riram.

Eu: Sei sim. - pus a roupa em cima da barriga da gestante. E comecei a falar com a barriga. — Titia sabe das coisas, por isso sempre me ouça ouviu?

Ta: O Raí vai morrer se o bebê puxar teu saco mais que o dele.

Eu: Ele precisa aceitar a realidade, né mores? - mais uma vez rimos. — Enfim, eu juntei geral pra contar o que realmente houve e porque eu preciso das minhas amigas sabe?

Gb: Devo dizer que eu não superei essa separação ainda. - fez bico.

Eu: Faz parte, amiga.

Iz: O negócio é que, tipo, eu acho que ele devia lutar mais por você, se ele disse te amar. - eu sorri com a indignação da minha amiga que eu sei que se tornou quase a melhor amiga dele.

Gz: Bom, não vou dizer que lá no fundo não estou feliz, pois sou team Calena, desde sempre. - olhei feio pra ela que sorriu levantando as mãos em rendição, até porque eu não estava brava.

Ta: Se eu puder dizer uma coisa, ele a ama sim Bel, ele só achou melhor não entrar numa guerra onde sabia que não venceria, sabe? E a prova maior desse amor para com a nossa Milly é que ele abriu mão dela, não por ele e sim por ela, entendem? - bufei, nunca vou esquecer as palavras dele. Fui abraçada de lado pela Grazy. — Bom, vejo isso como um ato de coragem que poucos teriam. - as meninas pararam pra analisar suas palavras.

Eu: Eu só não queria que ele fosse… - soltei. — Parece que eu o estou expulsando e eu sei que não devia me sentir assim, mas ele sempre foi tão bom, tão lindo por dentro comigo que me sinto culpada por não retribuir. - caiu uma lágrima do meu olho, sequei.

Iz: Pense que é o sonho dele também e não é sua culpa, você não está jogando ele pra fora Milly.

Gb: É, e você não retribuir significa que ele tem razão. - sorriu. — Você ainda gosta do Carlos, né? - abaixei meu olhar.

Li: Sim, os dois não estão mais conseguindo disfarçar. - elas deram risinhos.

Eu: Line, você sabe dele? Eu já perguntei pro Beto, mas ele insiste em não me contar o que está acontecendo e fala que quem tem que me falar é o Carlos, mas aquele imbecil não me responde.

Gz: Ai que saudades das picuinhas de vocês. - suspirou.

Eu: Cala a boca menina. - bati em sua perna.

Ta: Eu sei que o papo tá bom, mas pelo amor, vamos abrir esses salgadinhos, não tô aguentando. - todas gargalhamos e começamos a comer os quitutes fora o resto das coisas que tinha por lá, falamos mais sobre a minha vida e como eu estava me sentindo infinitamente melhor na companhia daquelas loucas.

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Cap de migas 🫶🏾
curtiram?

*talvez, jogue mais um cap ainda hoje 🤷🏾‍♀️