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Passadas umas três semanas, eu tava de boa com todos, menos Alberto, acharam que eu ia dizer Carlos? Erraram, nós estamos nos falando normalmente, ele vem aqui em casa, não vou na dele por causa de Beto. Vinicius aceitou bem nossa reaproximação, até porque eu o respeito e por incrível que pareça Carlos está se comportando bem, mas as gracinhas continuam, isso nunca muda e os dois interagem muito bem, às vezes esquecem até de mim. Falando no meu namorado, ele tem estudado bastante, pois fará uma prova pra tentar ingressar numa faculdade de arquitetura, tomara que ele consiga, ele está se esforçando muito. Eu e Grazy, decidimos dar um apagão nos nossos problemas e estamos maravilhosamente seguindo o baile. O resto está muito bem, obrigada.
Enfim, agora estávamos eu jogada num sofá, Carlos no outro vendo desenho e minha mãe preparando um lanche, ela tem andado bem mais em casa, ultimamente e muito felizinha, acho que tá pegando alguém, mas a mulher não abre a boca.
Ca: Ei, acorda minha filha - tacou uma almofada, que devolvi, por estragar meu momento.
Eu: Que é?!
Ca: Ih nervosa. - ficou rindo, olhando pra minha cara.
Eu: Fala Carlos!
Ca: Ah é. - eu ri — Você não acha que tá na hora de conversar com Alberto não? - o olhei séria, de uns dias pra cá ele sempre fala a mesma coisa.
Eu: Já falei que não sei, cara.
Ca: Mih, já faz quase um mês, ele tá surtando. - bufei — Eu achei, sinceramente, que ele seria o primeiro a ser desculpado.
Eu: Eu não sei, só acho que fiquei mais magoada com ele. - me sentei. — Você, eu já esperava - ele desviou seu olhar, — a Grazy já dava indícios de traição, mas o Alberto se deixou levar, não sei explicar. - ele sentou ao meu lado.
Ca: Tá, não tiro sua razão, só que vocês são tão amigos, ou melhor, irmãos né. Dá uma chance, tenho certeza que nunca mais fará a mesma coisa. Aproveita pra chantageá-lo. - ri batendo em seu braço, ele passou o mesmo pelas minhas costas me aproximando a ele. Tombei minha cabeça pro seu ombro.
Eu: Vou pensar. - soltei e ele me apertou como se dissesse “tudo bem”.
Ficamos assim nem sei quantos minutos, minha mãe apareceu.
MM: Amores, tá pronto. - olhou pra mim — Tudo bem filha?
Eu: Tudo. - me soltei de Carlos, embora estivesse bom.
Ca: Só sua filha que não entende que meu primo tá quase em depressão, sabe tia? - olhei de canto pra ele. — Quando você fez ela tia, só tinha cimento pra fazer a cabeça dela? - minha mãe riu.
Eu; Que engraçadinho.
MM: Essa parte é toda do pai dela.
Eu: Vamos comer? Hmmm que fome. - deixei as duas hienas pra trás e fui comer.
Mais tarde, Carlos foi pra casa e eu deitada pensando no que tínhamos conversado. Será que eu tava sendo muito dura? Não é culpa total do Beto, ai saco! Mandei mensagem pro Vinicius de boa noite e fui dormir.
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Sinto alguém me cutucando levemente, e abro os olhos.
Al: Amorzona, deixa eu dormir aqui? - olhei pra ele sem acreditar, sua carinha de cachorro abandonado não ajudava, eu sou muito bunda mole com esses meus amigos.
Eu: Tá. - me virei pro lado pra ele não ver que já me amoleceu ali.
Senti a movimentação ao meu lado na cama, sei que ele estava próximo as minhas costas. Não aguentei, me virei o abraçando. Logo ele ma abraçou de volta, me aconchegou em seus braços e ali dormi com meu irmão da vida.
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As coisas se ajeitando aos poucos!
* ainda tem mais...
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Foi de Repente
Teen FictionJá parou pra pensar que em algum momento da sua vida, as coisas acontecem, e as consequências não eram bem as que vocês esperavam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . _Também postada em: 📍social spirit 📍dreame