CAP 17

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Olá, cheguei pra mais um, vem comigo!
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Olhamos na loja e nada que tenha o estilo dela, no qual ele descreveu. Andamos mais três lojas e sim, acho que sim.

Escolhi alguns modelos de blusas pra ele escolher. Um cropped com franjas preto e tinha estampado “free life” e uma regata com uma caveira mexicana totalmente colorida.

Eu: Eaí? - estava esperando.

Raí: Acho que você a conhece, cara. Não sei.

Vend.: Olha não querendo me intrometer, mas já que é tao a cara dela, leva as duas. Você não sofre com a dúvida e ainda me ajuda.

Eu: Esperta hein amiga. É Raí, leva as duas, pronto. Vamos pagar.

Ele pagou e agradecemos a vendedora que foi um amor.

Eu: Pra finalizar tem uma lojinha que eu amo demais e acho que tem umas coisinhas que ela vai curtir. O arrastei pra lá, era uma loja pequena “like skate store” , porém tinham bijus bem naturalistas, artesanais e lógico que eu não ia sair de mãos vazias.

Já avistei uma gargantilha com um pingente de trevo e era isso que eu queria, enquanto eu pedia ele olhava o que comprar. Ele decidiu por um pingente “mão com olho dentro” [// não sei o nome kkk] lindo.

Eu: Ei o que achou dessa blusa? - era masculina daquelas quase social da linha do Mateus Verdelho.

Raí: Pow maneira, vai me dar?

Eu: Se manca moleque, vou comprar mim - amo customização e vou fazer facul de moda e ah, eu tenho meu próprio estilo.

Raí: Vou comprar uma igual. - o vendedor ria da gente, ele achou que fossemos namorados. — pode deixar que eu compro pra você.

Eu: Pirou? Lógico que não, eu pago.

Raí: Ai começa não.

Eu: Tá. Paga a gargantilha e eu pago a blusa, OK? Você já vai pagar minha comida, tudo bem que é sua obrigação, mas…

Raí: Feito!

Tudo se resolveu, já saí usando a gargantilha.

...

Estávamos na praça de alimentação com nossos lanches, ele tirava fotos minhas comendo e ainda postou no insta.

Eu: Te odeio - eu disse rindo

Raí: Então fica séria. - aí que ri mais. Tava muito bom, esquecer os problemas com ele. Mas e como será que tá o Carlos? Um idiota, mas me preocupo. — Vem cá e o marrento?

Eu: Então né?! Ele morre de ciúmes de você. Então, ele ficou puto porque eu falei que ia vir com você, acabei brigando com ele e o Beto.

Raí: Nossa até Alberto?

Eu: Pois é. - disse meio cabisbaixa.

Raí: Por que não me falou que eu cancelava?

Eu: Nao Raí, você é meu amigo. Ele só ficou mais p porque não contei pra que, só isso.

Raí: E por que você não disse logo?

Eu: Deus, porque não convém. Ou ele confia em mim ou já era que é o caso.

Raí: Não seja tão radical, pensa bem.

Eu: Já pensei e é o melhor. Nós somos amigos acima de tudo e se continuarmos nem isso vai sobrar.

Raí: Só pensa mais tá? Mas a decisão é sua. - pegou minha mao e beijou. Terminamos de comer. Ele comprou um milk shake de paçoca pra mim e cinco barras.

Chegamos em frente a minha casa.

Raí: Pow brigadão, acho que você acertou em tudo.

Eu: Que nada, sempre que precisar, é bom ver você menos enrolado. - rimos — Fala pra ela quero conhecê-la hein.

Raí: Com certeza, vamos marcar lá em casa qualquer coisa.

Eu: Tá, depois me conta tudo! - o abracei. — Tchau coisinha.

Raí: Tchau gulosa e não esquece o que eu falei. - bati continência e saí do carro.

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora