Foi de Repente

CAP 31

Pra finalizar o dia de hoje.

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No outro dia, tomamos café,  as meninas foram embora, só a Gabs ficou. Minha mãe por milagre da vida ia fazer uma janta, Então, reboquei geral pra minha casa pra jantar. Os meninos  estão que não se aguentam da noite anterior.  Grazy disse que iria vir, Felipe também mas não tá fazendo muita diferença.

MM: Filha chamou o Carlos também né?

Eu: Vou chamar mãe,  relaxa aí.

MM: Tão bonzinho esse menino, porque vocês não namoraram hein? Faço muito gosto. - Gabs riu

Eu: Somos amigos agora, eu acho - fiz uma cara pensativa — e não dá bola fora que ele tá namorando e a namorada dele não gosta de mim, ainda tô vendo se vou permitir a entrada dela aqui.

Gb: Milly,  será que ele não vai ficar de cara se você disser que ela não pode vir?

Eu: Eu não vou falar nada,  vou deixar ela vir,  só vou deixar claro que não quero que ela venha,  é diferente. - rimos as três. Ah, chamar eu não queria, mas eu sou superior a ela, então...

MM: E quem é essa?

Eu: Lembra da Malu, da escola? Aquela que vivia falando que mexia comigo?  - ela assentiu — Então, é essa e não me pergunte o porquê.

MM: Nossa filha,  mas vai ser bom, que eu vou pôr essa menina no lugar dela.

Eu: Isso aí mãe! - começamos a rir. Minha mãe era bem ausente, na parte de ficar em casa e tals, mas eu contava tudo pra ela, éramos muito amigas. — Ah mãe e presta atenção nas piadinhas,  o Vinícius também vai vir.

MM: Vou conhecê-lo enfim,  tenho que agradecer a ele, pois Milena minha filha foi difícil você trazer alguém pra casa assim.

Eu: Exagerada!

Gb: Tia, tem que ver os dois,  coisa mais gracinha.

Eu: Gabriela,  não dá confiança menina.

MM: Engraçado você e Carlos começaram a namorar ao mesmo tempo,  é pra nenhum ficar sozinho?

Eu: Primeiro,  não estou namorando, segundo aquele traidor está com a Malu bem antes dele jogar a bomba pra gente e outra, vocês falam tanto que quase esqueço de ligar pra ele. 

Ligação on

"Alô? - voz da Malu"

— Gostaria de falar com Carlos, por favor, se não tiver sido engano. - ironizei.

“Toma é pra você, eu falei pra trocar esse nome hein Carlos”

"Oi, tudo bem? Aconteceu alguma coisa?" - Carlos se apressou.

— Não, relaxa,  está tudo bem Dom.

"Sabe que eu não gosto de você me chamando assim. - respirou fundo"

— Então, vai rolar uma janta aqui em casa às 21h 30’ e você esta convidado.

"A tia está em casa?  Que você cozinhando que não é né?! - riu"

— Palhaço! - saudade da risada dele.

"Mih, e você não vai ligar… - interrompi"

— Ligar,  eu ligo, mas não tenho outra escolha. Só pede pra ela maneirar que eu não sou obrigada a nada, um beijo tchau. - desliguei.

Eu e Gabs estávamos na sala.

Gb: Conseguiu,  ele percebeu.

Eu: Mas vai trazer aquela vaca. - bufei

Gb: Vini vai vir com o pessoal?

Eu: Não sei Gabs, ele tá sem carro,  só vai pegar semana que vem. Ele nem ia vir hoje. Tá de ressaca - ri.

Gb: Vocês não iam se ver hoje? Depois dele ter saído? Ai do André se não for me ver depois de sair sozinho. Mato ele!

Vi: Porque você é louca e ele tá cansado, tadinho. - fiz beicinho o defendendo. — Ele deve tá morto,  só veio porque eu falei que minha mãe tinha feito comida,  cara de pau.

Gb: Não presta igual a você - gargalhou.

Eu: Vou tomar um banho pra esperar o povo, vai tomar banho também?

Vi: Vou, pro André me encontrar cheirosa…

Eu: Palhaça, linda e maravilhosa você já é, mas cheirosa tá deixando a desejar mesmo. - saí correndo enquanto ela me xingava.

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Eram oito e pouca por aí, tomei meu banho, coloquei uma roupinha confortável, short estilo esportivo cinza, cropped branco soltinho, um coque frouxo no meu cabelo cacheado e pronto. Descendo ouvi vozes já na sala.

Li: Amiga, enfim! - Beto levantou 

Al: Amorzona, que saudade - me abraçou forte.

Eu: Eu tava mais amorzão - beijei sua bochecha. Fui abraçar Line. — Oi linda! - respondeu. Fui cumprimentar a Grazy. — Sua safada!! - me joguei nela.

Gz: Oi cretina, quer me matar?

Eu: Só se for de amor - espalhei um monte de beijos em seu rosto. Mesmo ela tendo seus momentos estranhos comigo, eu tentava sempre ser a mesma.

Gz: Doida! - me levantei.

Eu: Oi Felipe - acenei,  Grazy estranhou e acho que até ele,  porque eu ainda tentava dar um aperto de mão mas cansei. Ele apenas acenou. — Tamy bandida - dei dois beijinhos — Meu galã do Paraguai.

Raí: Chega de mansinho Milly,  que eu tô na merda.

Eu: Não mandei encher a cara,  coisa. - beijei seu rosto. — Oi Dedé - beijei sua testa.

An: Oi paixão. - sorriu.

Eu: Se eu soubesse que era tanta gente, cancelava. - nós rimos.

Minha mãe apareceu pra conversar,  fez várias perguntas do Vinícius,  socorro. Campainha.

Iz: Demoramos,  mas chegamos,  trouxe um presente ainda.

Avistei uma carinha inchada,  cansada e fofa ao extremo.

Eu: Oi bebê - cumprimentei Lucas, que falou um oi silencioso.

Vn: Oi, você tá linda sabia? Parece uma moleca. - sorriu divertido.

Eu: E você tá muito fofo com essa cara de ressaca - dei um selinho. — Desculpa te fazer sair de casa. - disse verdadeiramente o abraçando pelo pescoço e ele pousou suas mãos em minhas costas, seu toque assim direto me fez sentir uma coisa.

Vn: Não se desculpe,  eu gostei muito de ter sido convidado - agora envolveu minha cintura com os braços. Nos beijamos até ouvirmos um pigarro.

Ca: Com licença, não queria atrapalhar mas vocês estão na entrada. - andei um pouquinho pro lado agarrada em Vini.

Eu: Foi mal Dom, pode entrar, só faltavam vocês. - olhei pra Malu que parecia estar indo pra balada.

Ca: Será que eu posso cumprimentar a dona da casa? - largou a mão da outra.

Eu: Claro né? - o abracei e demos um abraço de saudade e ele como de costume cheirou meu pescoço

Ca: Cheirosa - cochichou em meu ouvido. Me soltei dele fazendo a pêssega, tentando afastar o arrepio que senti.

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Carlos acha que é assim né?! Brinca muito!!