CAP 14

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Olá! A partir de hoje, os caps serão diários, pretendo postar até a metade sem pretensão e cobranças, mas se acontecer umas visu', comentários ou interações, eu vou adorar. Mas se caso, a fic não rolar, eu vou apagar e fingir que nada aconteceu e guardar a vergonha apenas arar mim. Agora vamos ao cap 🙂

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Al: Vamos parando que eu já vi isso.

Eu: Também acho, eu não vou falar sobre isso - olhei pra ele — de novo. Bom, amiga, estou pronta, vamos.

Al: Antes, me acompanhe mocinha. - foi pra cozinha. Fui atrás, mas antes olhei pra Carlos.

Eu: Chora logo Alberto. - disse irritada.

Al: Ei, nem desconta em mim.

Eu: Não desconto, se você não me der sermão por causa do outro. - ele se calou — Então não reclama, fala. - pedi entediada, a errada era sempre eu. Me sentei.

Al: Tá, por que vocês complicam tanto?

Eu: Não fiz nada dessa vez, nem vem.

Al: Você vai no shopping com o Raí mesmo?

Eu: Lógico, eu não vejo motivo algum de não ir Alberto. - Cruzei os braços.

Al: Tudo bem, quer ir vai. Mas porque você não disse pra ele o que ia fazer.? - disse calmamente.

Eu: Porque não convém, apenas por isso. E você viu a forma como ele falou comigo? Como se me mandasse, e você sabe como eu sou.

Al: Eu sei, mas cara, você tem que complicar as coisas assim? - não acreditei no que ouvi.

Eu: Eu? Vou te dar a oportunidade de me explicar o porquê? - me levantei, já tava com vontade de deixá-lo falando sozinho.

Al: Poxa Milly, você sabe que ele gosta de você, também sabe que ele não sabe lidar com sentimentos, ainda mais esses que ele acabou de descobrir. Não custa nada você ser mais compreensiva com meu primo. Ele já era ciumento antes, agora piorou ainda mais com o Raí. Você não lembra quando vocês ficavam como era e você vai sair com ele sem nem dizer pra quê.? Isso é vacilo seu pow. - eu fiquei indignada, o meu lado ninguém vê.

Eu: Olha Alberto, eu não quero brigar com você também, tá? - suspirei — Eu sei mais do que ninguém como o Carlos está se sentindo, é difícil admitir mas eu tô tão insegura quanto ele até porque é super normal nutrir sentimentos pelo melhor amigo, né? - ironizei — Eu não sei ao certo o que sinto, mas eu tô gostando do que tá rolando. Eu sempre te ouvi, você sabe, mas dessa vez não vai dar, sabe por quê? A gente conversou ontem sobre o Raí e ele prometeu tentar não dar chilique, eu disse tentar, mas ele nem tentou, além do mais acho que ele devia confiar mais em mim, eu sei que ele é ciumento, mas ele me julga, me acusa sem nem ter argumentos viáveis, me magôo, ele se desculpa, eu desculpo e você vem me falar que eu não sou compreensiva? - ele pareceu se tocar que eu realmente estava chateada, até porque eu deixei uma lágrima escorrer, mas sequei rapidamente — Você que sempre tava do meu lado quando eu nem preciso dizer nada, mas tudo bem é o seu primo, eu entendo, não vou discutir, até porque eu sou a errada. A propósito, eu vou ao shopping com o meu amigo Raí, pra ajudá-lo a comprar um presente pra uma garota que ele gosta, e olha que irônico, ela não sou eu. - terminei de falar. — Posso ir agora? - ele parecia uma estátua e realmente triste com o que ouviu.

Al: Não foi isso que eu quis dizer… - interrompi

Eu: Nunca é, né Alberto? Nunca é… - fui pra sala pegar minhas coisas e o deixei. Todos me olhavam com interrogação, já Carlos me olhava triste. Peguei minha bolsa que estava perto dele.

Ca: Ei… - segurou minha mão.

Eu: Hoje não. - ele me soltou. Cumprimentei todos com um beijo no rosto, menos o doido do Lucas que me deu um abraço de urso. Aline foi pra cozinha. E saímos com Fê que ia nos levar, apenas me sentei no carro de olhos fechados e fiquei. Não queria papo e eles sabiam. Ao chegarmos, Grazy resolveu ficar comigo e Felipe entendeu a situação. Já na minha casa, me troquei, separamos algumas guloseimas e fomos pro meu quarto. 

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora