CAP 44

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Olá, boa tarde! Como a palavra dada, volto com mais dois caps, e caracas eu queria chegar a 400 de visu' e tamo em 440+, que doido isso. MUITO OBRIGADA! Agora vem comigo!
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Mais tarde, já estávamos cada qual em seu devido quarto, Vini terminava seu banho, eu tava caçando algo na TV. Deixei num desenho aleatório, Vini saiu do banheiro e se jogou ao meu lado na cama, percebi que ele gostava de se jogar.

Eu: Eaí como foi a saída com aqueles malucos? - ele riu.

Vn: Só zueira, esses caras são completamente pirados. - ri junto com ele.

Eu: Eu sempre disse que eles eram terríveis. - ri fraco.

Vn: Mas e você, quando cheguei você tava tão quietinha?. - deitou de lado apoiando sua cabeça em uma mão e a outra afagando meu braço, bufei.

Eu: A Grazy, ela tá muito estranha comigo. Eu tento tratá-lá igual, eu tô me esforçando, mas eu tô sentindo que ela vem me afastando dela, sinto que ela quer me falar algo, sabe? e pior, tá dando espaço praquelazinha entrar cada vez mais na vida dela.

Vn: Não fica assim, ela vai ver em algum momento que não dá confiar na Maria.

Eu: Mas e se for tarde e se o estrago já tiver sido feito.? - falei triste, eu tinha medo de verdade.

Vn: Faz assim, conversa com ela e tenta entender o que ela tem, vocês sempre foram amigas, né? - ele acarinhava meu rosto com seu polegar — Então, nada melhor que um diálogo, só não deixa a Maria estragar a amizade de vocês, tá bom? - me deu um selinho. O abracei.

Eu: Depois não quer ser chamado de fofo. - ele me fez leve cócegas.

Vn: Tá melhor? - sorri em resposta e lhe dei um beijo e ele me fazia mais cócegas me fazendo dar risada. Mas nosso pequeno momento foi estragado pelo telefone dele.

Vn: Meu pai - fez uma cara de interrogação, pois já estava tarde. — Oi pai (...) Tudo, aconteceu alguma coisa? (...) O que?! - perguntou surpreso — Que isso pai?! (...) Não tem ninguém que possa resolver, tem que ser eu? - ele agora estava de pé, meio nervoso — (...) Não é possível! Tá eu dou um jeito, mas saiba que você não esta cumprindo o combinado. (...) Mais alguma coisa? Eu preciso ir dormir. (...) - bufou — Tá, tchau, ate amanhã! - desligou.

Eu: Vini, o que houve? - ele me olhou meio decepcionado.

Vn: Meu pai me quer amanhã cedo na empresa pra resolver algumas coisas. Caramba, não é possível isso. - ele andava e gesticulava. — Eu pedi três dias, só isso, três dias, mas ele não pode cumprir com nada que fala pra mim.

Eu: Ei, se acalma - me levantei e parei em sua frente. Ele parou com a mão na cintura, respirando fundo e olhando pra tudo que é lado, primeira vez que vejo ele alterado.

Vn: Não tem como eu me acalmar, eu faço tudo certinho naquela empresa, mas ele não reconhece. Eu pedi apenas três dias, só, agora nem isso, fora que nem sei se vou estar aqui no seu aniversario. Cara, eu tô muito puto, sério. - ele xingou, ele tá nervoso mesmo. Passei meus braços pelo seu ombro, deixei meu rosto junto ao seu em silêncio até sua respiração normalizar.

Eu: Vamos tomar sorvete? - cochichei e seu olhar encontrou o meu, enfim e o seu sorriso surpreso apareceu. Seus braços envolveram minha cintura e assim, nos beijamos calmamente sem nenhum problema em volta, só nós dois, finalizamos o beijo com um selinho e fomos a cozinha.

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Eu: Tá mais calmo? - perguntei depois de duas tacinhas de sorvete, lhe fazia cafuné.

Vn: Sim, mas eu queria estar aqui com você e com a galera, sabe?

Eu: Olha, vai e faz o que tem que fazer, eu queria que você tivesse aqui no meu aniversário, mas se não der, tudo bem, é sério. - segurei sua mão e ele as entrelaçou. Ele respirou fundo. — Agora vamos dormir que amanhã o senhor vai virar um business man. - ele riu revirando os olhos. Peguei sua taça e levei a pia junto a minha, lavei e fomos pro quarto. Já deitados. — Antes de sair, me avisa, tá? - ele assentiu. — Boa noite príncipe.

Vn: Boa noite linda. - demos um beijo e dormimos.

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Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora