CAP 75

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Reta final pessoal, tamo próximo do fim...
simplesmente, esqueci de voltar no mesmo dia, perdoem a memória de peixe dourado aqui 🫶🏾
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Chegou o dia da surpresa de Vinicius, estava tudo pronto lá em casa, nos falamos pouco desde o nosso término e hoje eu disse a ele que minha mãe queria falar com ele pra poder se despedir, deu pra fazer na tarde de sexta já que seu vôo será pela madruga.

Ele chegou e o cumprimentei como sempre faço, só que agora com um abraço mais apertado, estava se tornando real.

Eu: Oi príncipe. - minha voz saiu fraca, seu abraço se apertou.

Vn: Oi ogrinha - eu sorri, beijei sua bochecha, sorrindo pra ele, que me encarava como costumava fazer e passava a mão pelo meu rosto. Eu ia sentir falta da nossa cumplicidade, tivemos momentos bons demais que eu ia guardar com muito carinho. Ele olhava o cordão de sorvete em meu pescoço.

Eu: Vem, vamos entrar, minha mãe não para de falar de você. - o puxei pela mão.

Vn: Ah eu vou sentir falta da minha sogra. - o olhei rindo e ele piscou pra mim com seu belo sorriso. Assim que Vinicius colocou os pés na parte de trás da casa…

“SURPREEEESAAAA!!” - gritos e palmas eram escutados.

Vn: Que isso? - parecia realmente surpreso.

Eu: Surpresa! - me joguei nele pra abraçá-lo, me sentir sair do chão, literalmente.

Lu: Acha mesmo que tu ia sem uma festa, meu mano? - veio cumprimentá-lo, em seguida todos os outros, Carlos não veio e ainda me ignorava, eu já estava indo quase em sua casa pra saber seu paradeiro. Esse povo falso, sabe das coisas e não me fala, tô começando a achar que algo grave aconteceu, mas vou descobrir.

Já havíamos comido bastante, não teve álcool dessa vez. Estávamos conversando, eu, minha mãe, Lucas e Vinicius e os outros distraídos com outras coisas.

MM: Mas saiba que eu tô, de verdade, orgulhosa de você meu filho. Você está dando  grande passo em sua vida, sem dúvida alguma que já é um grande homem.

Vn: Muito obrigado, suas palavras significam muito, mesmo. - a abraçou de lado, a mesma já estava emocionada.

MM: Não esquece de mim, não hein. Se não quiser mandar mensagem pra ela, manda pelo menos, pra mim. - nós rimos.

Eu: Abusada! - tocou a campainha. — Deixa eu atender, pode ser a Natalie.

Gz: Você chamou ela, Milena? - falou tentando não demonstrar sua irritação.

Eu: Sim, Grazielly, para de show e seja gentil, mocinha. - apontei o dedo pra ela que revirou os olhos.

Ao abrir a porta, me deparei com outra pessoa.

Eu: Carlos? Achei que você não viria pra festa…

Ca: Peraí, eu preciso falar com você. - falou sério.

Eu: Engraçado, estou há dias tentando falar com você, mas fui ignorada com sucesso, né? Podemos nos falar depois, vai entrar ou vai fugir de novo? - Cruzei os braços.

Ca: Você tem que me ouvir agora, garota! - disse quase em desespero. Fingi não ouvir, sim estava curiosa, mas não vou dar mole pra ele, eu hein.

Eu: E então, vai entrar ou não? Está rolando uma festa de despedida aqui, se quiser, conversamos depois. - falei decidida. Ele bufou fortemente, detestava minha teimosia, mas sempre fazia minhas vontades.

Deixei que ele fosse primeiro e logo após cheguei.

Al: Ih olha ele, o arregão do bairro. - tirou sarro dele. Arregão, por quê?

Ca: Cala a boca otário! Oi tia, tudo bem?

MM: Eu que pergunto, por que você sumiu, posso saber? - ele olhou culpado pra ela, que sabia que ele não falaria. — Conversaremos depois mocinho. - ele riu, beijando a testa dela.

Ca: Fala aí cara - foi cumprimentar o Vini — Foi mal chegar a essa hora.

Vn: Tranquilo cara, bom que veio. - deixei os dois ali e me aproximei das minhas amigas.

Gz: Ele falou alguma coisa? - disse abraçada ao Felipe.

Eu: Que tinha que falar comigo, mas eu falei que depois porque quando eu queria falar com ele fui ignorada. - Felipe riu.

Fe: Vocês são tão complicados.

Eu: Não seria assim, se alguém me falasse o que houve com ele, seus falsos.

Iz: Não culpe a gente, se não sabemos mesmo de nada. - ela pareceu sincera, mas Grazy sabia.

Gz: O quê?! - perguntou quando notou meu olhar em si — Eu não sei de nada.

Eu: E eu sou a Cinderela baiana. - mandou a lingua e Fê ria de nós. — E você seu sonso?

Fe: Eu sei, mas não posso falar, é coisa de vocês, não vou me meter dessa vez.

Eu: Chato! - ele apertou minha bochecha.


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Chegou a hora do Vini ir, pois ele ia finalizar as coisas pra viagem. Depois de todos se despedirem, alguns em lágrimas como eu junto de Vinicius.

Vn: Eu vou sentir falta de vocês galerinha.

Iz: Nós também Vini, se eu souber que me substituiu do cargo de melhor amiga, tu vai ver. Tchau seu gato! - o abraçou mais uma vez.

Lu: Olha o respeito Izabel! - todos ríamos.

Eu: Até mais, faça uma boa viagem, tome cuidado. Boa sorte e sucesso, você merece. - o abraço pela cintura. — Obrigada por tudo.

Vn: Obrigado você. Seja feliz, minha linda! - não queria soltá-lo.

Eu: Não deixa de me ligar e não me esquece, tá?!.

Vn: Aí uma coisa impossível. - riu fraco. — Agora tenho que ir, muito obrigado pelo carinho, encontro vocês em breve. Tchau tchau. - se foi, fechei a porta. Fui abraçada pela minha mãe.

Tivemos aquele momento de despedida e começamos a entrar em outros assuntos aos poucos.

Raí: Eu já vou indo, porque tenho que levar a bela adormecida pra casa. - apontou pra Tamy que cochilava sentada com a mão pousada em sua barriga. A chamou com calma, eles se despediram e foram, e assim, aconteceu com o resto do povo, menos Lucas e Izabel.

Eu: Bom, vocês casal, fiquem a vontade, a casa é de vocês. - eles assentiram e ficaram na sala assistindo TV. — Carlos, vem comigo, acho que temos que conversar, né? - beijei o casal e subi com Carl em meu encalço.

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• E agora? Quando a gente pensa que eles vão se acertar, sempre acontece alguma coisa, dessa vez vai ser diferente? Será ou nem?

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora