Foi de Repente

CAP 62

Olá, voltei, SIM! Perdão pelo sumiço, como eu disse antes eu tive momentos, mentalmente, turbulentos e não tive forças pra postar e também, fiquei sem celular e agora estou me reerguendo. Não quero saber de depressão e nem de coisas pra baixo! Vem comigo? Porque vai ter uma mega maratona!!

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Entro no quarto, fechando a porta e encontro um Carlos jogado na cama, apenas com a calça e meias. Não posso negar que é um corpo e que corpo!

Eu: Carlos! Carlos! - o chamo balançando seu braço, ele resmunga — Vamos, levanta, vai tomar um banho pra você dormir, vem!

Ca: Fica aqui… - ele falou manhoso.

Eu: Eu tô aqui, vai tomar um banho pra você ficar melhor. - disse calma, ele sentou-se e segurou minha mão.

Ca: Você vai tá aqui quando eu sair? - assenti rindo, que crianção. — Promete? - me olhou com aqueles olhinhos pidoes.

Eu: Prometo, agora vai! - ele levantou e fui até suas coisas pra pegar uma cueca pra ele. Quando ele ia fechar a porta — Toma aqui, lerdeza, não demora se não eu te deixo aqui. - lhe entreguei a peça e ele foi.

Aproveitei meu momento sozinha e me sentei pra refletir um pouco minha situação.

Eu estava namorando, eu gosto do meu namorado, isso é fato, ele me faz muito bem, me acalma. É sincero, gosta de cuidar de mim, eu me sinto protegida com ele, tem um sorriso lindo. E ainda assim, mesmo eu não querendo admitir, as atitudes de Carlos ainda mexiam um pouco comigo, um pouco ok? Por que ele age assim? Ele sabe que eu tenho alguem e até hoje mais cedo ele também tinha. É melhor eu espantar isso da minha mente, a briga deve ter afetado meu cérebro.

Esperei mais um tempinho cansada, a porta do banheiro se abriu e a primeira coisa que saiu foi o seu cheiro, virei minha cabeça em sua direção e acho que não devia ter feito, Deus isso não é justo, deve ser um teste pra tentação. Ele estava lindo, ele é lindo, mas agora eu não sei porque está me chamando tanta atenção. De repente, notei que ele estava mais próximo da cama.

Eu: Tá… hm… tá melhor? - me levantei.

Ca: Onde você vai? - ele perguntou confuso, ainda com sinal de embriaguez ignorando por completo minha pergunta.

Eu: Eu vou pro quarto, eu avisei. - ele para bem na minha frente, fazendo o seu cheiro ficar bem mais forte. E aquela carinha? Eu precisava sair dali e rápido!

Ca: Mas você sempre dorme comigo. - creio que tenha esquecido que faz um tempo que nem contato temos direito, e eu acho que ele não tinha nem um pouco de noção de espaço já que o mesmo estava tão perto que eu confundia sua respiração com a minha.

Eu: Mas eu não posso. - falei calma e saí de sua frente, já que eu estava entre ele e a cama. — Por que não deita? Eu fico aqui até você dormir. - dei um sorriso animado pra convencê-lo rápido. Ele foi se deitando, claramente cansado.

Ca: Por que não deita até eu dormir? - falou baixinho “porque senão eu vou acabar me rendendo e dormindo com você”

Eu: Porque não posso. - me aproximei dele que já estava se cobrindo, o ajudei e me sentei ao seu lado.

Ca: Eu não vou dormir pra você ficar aqui. - eu ri, ele já estava quase dormindo. Apenas concordei. Comecei um carinho pelo seu rosto indo para seu cabelo, ele fechou os olhos e relaxou mais. — Que saudade - sua voz era quase um sussurro, eu também estava mas preferi só ouvir. Sua respiração foi ficando mais pesada, acho que dormiu. Beijei seu rosto e fui saindo, mas pude ouvir sua voz dizendo. — Eu te amo. - olhei pra trás e o mesmo dormia, devia estar sonhando. Quando saí, fechei a porta e respirei fundo, o que foi isso? Será que estávamos próximos a voltarmos a sermos o que éramos? Amigos apenas? Ou algo a mais? Ou nem isso? Eu vou ficar doida.

Melhor eu espantar esses pensamentos e ir dormir, amanha o dia vai ser longo.

Desci, bebi uma água pra ver se acalmava meu coração que tava tão acelerado, deve ser por causa da adrenalina, sei lá. Fui pro quarto, Vini dormia feito um anjo, beijei seu rosto e comecei a afagar seu cabelo, ele me abraçou e eu fui adormecendo pensando no que havia acabado de me acontecer.

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Eu gosto desse cap, vocês gostaram?