CAP 76

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OIOIOI, voltei!!! Sextou!
Pessoal, só mais esse cap e mais 3 pra finalizar essa Parte I, então... quero TENTAR uma coisa, quero ver se consigo 5 comentários na estória, e chegar a 850 de visu' e eu solto o próximo.
Se em uma semana, essa meta mini não ser batida, eu vou postar mesmo assim e fingi que não sou flop.
Enfim... Mais um cap amorzinho pra quem curte romance haha, vem comigo!

essa estória tem Parte II, por isso queria conseguir alguns leitores que queiram embarcar nesse mundinho meu.

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Decidi tomar um banho antes de todo o stress que eu ia passar. Saí do banho com um coque sujinho, um camisão vinho, cheirosinha, ainda era estranho saber que ele estava ali depois de tanto tempo. Saí do banheiro encontro ele deitado, olhando minhas coisas do curso espalhadas na cama, me sento em silêncio encostada com as costas na cabeceira.

Ca: Legal isso aqui, você que fez? - assenti. — Bem maneiro.

Eu: Valeu, tô tentando aprimorar agora com o curso. - nos referíamos aos meus croquis.

Ca: Você sempre desenhou bem.

Eu: Mais ou menos, né?!? Não eram croquis, eram desenhos aleatórios, nem eram tão bons. - dei de ombros.

Ca: Eram sim e você sabe. - sorri fraco. Ele juntou as coisas e pôs na cômoda de cabeceira, se encostou ao meu lado. — Então… como você tá? - virou a cabeça em minha direção, mas seu olhar caía pra minha boca algumas vezes, mas fingi não perceber.

Eu: Tô bem… e você? Acho que não, já que sumiu e chegou aqui desesperado. - revirei os olhos. Ele olhou pra frente pensativo. — O que houve? Você sabe que pode me falar. - cheguei mais perto dele e deitei minha cabeça em seu ombro, fechei meu olhos e suspirei já que seu perfume estava aparentemente mais forte. Ele não disse nada e o silêncio que estava ali, não era incômodo, não pra mim, sua presença sempre me fez bem, mesmo nas horas mais conturbadas. Eu sabia que ele precisava de um momento, então esperei. Sua mão segurou a minha, me assustei, ele entrelaçou nossas mãos, era como se eu estivesse precisando desse contato, pois um arrepio se fez em todo meu corpo. Apertei sua mão, mostrando que estava ali e ele acarinhava a minha com o polegar.

Ca: Eu… Eu não sabia bem o que fazer, eu tava perdido. - levantei minha cabeça e fiquei olhando pra ele assim que começou a falar. — Eu queria ter vindo falar com você antes, mas eu tava com medo. - falou baixo.

Eu: Medo? - não entendi. — Olha pra mim, Carlos, medo de quê? - virei seu rosto pra mim. Seu olhar quase acabou comigo.

Ca: De você estar com raiva de mim. - riu fraco e continuei sem entender. Ele não fez nada que eu saiba, continuei o olhando a espera de uma explicação. — De você me culpar pelo término do seu namoro com Vinicius.

Eu: Mas eu não tenho motivo algum pra te culpar. - falei calma.

Ca: É que no dia que vocês terminaram, você postou uma foto com ele e achei que ele tinha voltado atrás, então resolvi me afastar por achar que você poderia pôr a culpa em mim, não sei. Você sempre disse que ele te fazia bem e tal, eu não queria que você me afastasse de novo. - eu não estava crendo.

Eu: Mas… mas como… como você sabia? Ninguém sabia que ele ia terminar comigo! - me virei pra ele totalmente, bastante curiosa.

Ca: Ele me contou antes - arregalei os olhos — ele me mandou uma mensagem… - me contou tudo sobre aquele dia, eu não podia acreditar, Vinicius não era humano, talvez ele fosse algum tipo de anjo, não sei. Talvez ele apareceu pra nos juntar de novo. — Então vi a foto, e mesmo depois de todos dizerem que era verdade, eu ainda tinha dúvida e ver você com ele me mostrou o quanto você gosta dele também, então…

Eu: Ei - sorri pra ele — Não precisa mais ter dúvidas, nós terminamos, mas você sabe e eu nunca neguei gostar dele. - olhou pra frente novamente, me permitindo ver seu perfil forte. — Eu sempre disse que ele me fazia bem e mesmo terminando comigo, continuou fazendo. Ele me fez ver que não adiantava eu tentar correr pra nenhum lugar porque mesmo depois de tudo - cheguei perto de seu ouvido. — eu continuei amando você. - soprei e pude presenciar um arrepio em sua nuca. Ele rapidamente virou o rosto pra mim, nos fazendo ficar numa proximidade muito “perigosa”, senti seus lábios roçarem nos meus, fazendo eu sentir um leve formigamento no local. Sua mão livre foi pra minha nuca.

Ele passeou com seu rosto pela minha face, me fazendo ficar com os olhos fechados, cheirou meu pescoço e depositou um beijo ali e agradeci por estar sentada, pois se estivesse em pé, teria caído, certeza.

Ca: Que saudade de sentir seu cheiro de perto… - pus minha mão em seu rosto quando se alinhou ao meu. Ficamos ali nos olhando, acho que queríamos ter certeza, certeza de que era pra ser, que daríamos certo dessa vez, que era real. — Eu amo você e eu te quis, mesmo quando você não me queria. - na hora me lembrei do dia em que ficamos a primeira vez, ele me disse isso depois da nossa “briga”, como pode né? Sempre fomos melhores amigos, sempre nos demos bem, ficamos por dias e acho que talvez, não estivessemos prontos pra lidar com essa explosão de sentimentos novos um para com o outro, mas agora parecia tão certo. Eu sorri satisfeita e o vi fazer o mesmo, fazendo meu olhar parar em sua boca por alguns instantes. — Eu acho que vou passar mal se não te beijar agora. - ele soltou e nem deixou eu responder. Eu tive o mundo parado naquele momento, meu coração que podia ser sentido na minha garganta, correspondi ao beijo na mesma intensidade, revelando ali toda a minha saudade dele. Encerramos com um selinho demorado, mas Carlos continuou com as bitocas me fazendo dar risada.

Eu: Tá bom, Carlos. - eu ria dele.

Ca: Não, acho que nunca terei o suficiente, eu disse uma vez que estava ficando viciado em você, lembra? Hoje eu vi que, realmente, sou. - e sim, fiquei sem graça e muito, mas não conseguia desviar os olhos dos dele.

Eu: E agora? - mordi o lábio meio nervosa. Da primeira vez, não deu muito certo.

Ca: Agora, vamos com calma... - me roubou um selinho — aproveitar nossos momentos juntos - outro e eu sorrindo — porque eu não quero correr o risco de te perder de novo. - me beijou apaixonadamente e eu não poderia estar mais feliz. O abracei e decidi que era melhor dormirmos.

Ele ainda ficou me perturbando a vida, reclamei só pra não perder o costume, pois eu estava amando tê-lo ali comigo e pra mim, meu apenas.

Eu: Boa noite. - sorri pra ele que não tirava a mão do meu rosto.

Ca: Boa noite garota! Minha garota, aliás. - disse orgulhoso e eu não pude evitar rir de sua cara. Beijou minha testa e me permitir pegar no sono, pico da felicidade era pouco pro que eu sentia ali ao lado dele.

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• #CALENA IS BACK! , É oficial pessoal!
• espero conseguir alguns leitores pra conseguir essa metinha, mas se o contrário acontecer, desde já, eu agradeço!
• essa estória tem Parte II, por isso queria conseguir alguns leitores que queiram embarcar nesse mundinho meu.

Até!

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