CAP 57

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Olá, boa noite! Cheguei com mais um cap, vem comigo!

• contém agressão física ⚠️🚨

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Fui em direção a eles, como um foguete, que já haviam se separado devido ao susto.

Al: Milena, eu… - se ele falou alguma coisa, nem ouvi.

Já saí puxando a puta vagabunda pelo cabelo, mas não fiquei só nisso, não é porque eu nunca briguei que eu não sabia brigar.

Eu: Eu avisei pra você, não avisei? - eu a segurava tao forte pelo cabelo e fazia a mesma olhar pra mim. — Eu te falei, mas você não quis me ouvir, não foi? - ela me olhava com olhos marejados quase que saltavam pra fora. — NÃO FOI MARIA LUIZA? - gritei em sua cara, ela se assustou.

Al: Milly, por favor… - ele tentou mais uma vez.

Eu: CALA A BOCA! Meu papo com você é depois. - falei entre dentes.

Ma: Me solta sua louca, você tá me machucando. - seu fio de voz já foi o suficiente pra eu dar o PRIMEIRO tapa em sua cara. Ouvi seu gemido de dor e seu rosto instantâneamente vermelho.

Eu: Eu não tô te machucando, porque isso aqui - a joguei no chão — não é nada! - fui pra cima dela pra valer.

Lhe dava tapas e socos, enquanto ela tentava se defender. Enquanto eu batia nela, alguns flashes passados vinham e eu soltava coisas desconexas. Ouvia ao fundo, bem distante a voz de Alberto, enquanto Lucas pedia pra ele me deixar.

Eu: MEUS AMIGOS CARALHO! SUA VAGABUNDA! COBRA! - e eu batia nela sem pensar nem ver.

Ma: Para... por favor!! - ela quase não conseguia falar, mas tentava se defender como podia, ela me deu algumas arranhadas e um tapa no rosto acidental.

Eu: POR FAVOR! - eu ria debochadamente destilando meu ódio em cima dela. — VOCÊ NÃO MERECE NADA ALEM DISSO! - ela se debatia e eu batia onde dava. Mais alguns minutos de porrada. Eu ouvi mais vozes atrás de mim.

“Milena, para pelo amor de Deus!” “Amiga, para!” “Ai meu Deus!”

Me tiraram de cima dela.

Eu: ME SOLTA! EU VOU MATAR ELA! ME SOLTA CARALHO!

Gb: Meus Deus, o que aconteceu? - pude notar todos assustados, mas não enxergava nada além do meu alvo.

Eu: EU VOU TE PEGAR, SUA FALSA! - consegui me soltar e avancei pra cima dela e lhe dei um soco que doeu minha mão, não vou mentir e depois tentava bater como dava já que me seguravam novamente. Ela estava toda desmantelada, não muito diferente de mim, creio eu, só que eu tava menos, bem menos machucada. — INFELIZ, VOCÊ NÃO MERECE NEM A PENA QUE EU TAVA SENTINDO DE VOCÊ.

Raí: Ei pequena, shiu, se acalma! - ele se pôs em minha frente.

Eu: Eu não vou me acalmar enquanto essa GAROTA TIVER AQUI. SAI DAQUI! - eu gritava e tentava ir pra cima dela.

Raí: Chega Milena. - eu ia tentar de novo — Chega, ouviu?! - disse firme, tá, ele mandou,  me segurou pelos ombros, me fazendo olhar em seus olhos. Se tem um cara que eu respeitava era ele, desde o começo da nossa amizade, ele sempre foi um big brother, sem mais, e eu não conseguia de nenhuma forma lhe faltar com respeito.

Eu: Eu quero ela fora daqui! - eu falava firme, com raiva, mas não gritava mais. — Essa imunda, tóxica! Você vai ficar sozinha na vida, garota, pessoas como você não evoluem! - eu bufava.

Al: Milena, se acalma! - eu o olhava dura, enquanto seu olhar era de puro arrependimento

Eu: Sai! - ele deu um passo pra trás — Eu falei, eu alertei - eu andava pra lá e pra cá, não ia mais gastar meu tempo com ela. Eu secava lágrimas que nem sabia que estavam ali, esse era o meu sinal de raiva extrema, chorar numa briga. — Mas não. Pra que ouvir a idiota da Milena? Não sou sempre eu a errada? - olhei pra Carlos que acolhia Malu e ao mesmo tempo olhava tudo com o olhar confuso já que o álcool ainda estava presente nele. Pra Grazy e Beto, especialmente, por terem duvidado de mim, seus olhares arrependidos não me comoviam naquele momento. A minha vontade era esfregar na cara deles, tudo o que eu disse. — Pois então, taí o resultado, gostaram?

Vn: Psiu, toma aqui. - ele segurou minha mão, me fazendo parar por um minuto, me deu um copo de água, na qual bebi um gole, apenas. Ele acarinhava o dorso da minha mão, com o polegar e incrível, como ele conseguia facilmente me acalmar. Ele se aproximou mais, segurou meu rosto. — Respira, por favor, só respira. - e senti minha respiração normalizando aos poucos.

Ta: Milly, vamos sair daqui, por favor, você não tá bem. - ela disse com toda calma e meiguice.

Lu: É sério agora. - ele também se aproximou. — Vai pro quarto, toma um banho. Você já fez o que queria, agora chega, tá bom? - era difícil acreditar que era Lucas na minha frente, se fosse em outra ocasião já teria rido.

An: Eu ainda não entendi o que aconteceu. - disse perdido.

Eu: É André, pergunta a essa daí, ela tem a resposta. - ia saindo da cozinha mas antes falei pro Alberto. — Você fala pra Aline o que aconteceu aqui - vi o olhar de sua namorada cair em mim — porque se você não falar, eu falo. Agora eu vou pro quarto, e eu espero não ver a sua cara quando eu sair de lá, entendido, Maria Luiza? -  seu olhar não havia nada além de medo, se esvaíram toda sua superioridade, deboche, ironia, poder, tudo foi embora. Fui direto pro quarto, sendo seguida pelo Raí e pela Izabel que nos últimos tempos junto de Gabs, estavam se revelando mais confiáveis que nunca.

Talvez eu tenha sido dura com Alberto, sim, mas minha raiva maior era saber que eu avisei e ele não confiou em mim, eu sei que ele nunca trairia Aline, muito menos com Malu, mas eu não quero saber de desculpas agora, essa menina já fez muito estrago na minha vida, eu simplesmente não ia deixar ela acabar com tudo, de novo, agora. Não mesmo!

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• Fogo no parquinho!!!!

Foi de Repente Onde histórias criam vida. Descubra agora