Era a noite do terceiro dia nas terras do conde de Hunter. Cada momento estava sendo precioso e Thomas começou a cogitar a possibilidade de ficarem a semana inteira, visto que Margot parecia animada. Gostava de observá-la enquanto estava distraída e perceber que a expressão dela era de uma felicidade genuína.
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Os outros estavam conversando e rindo alto na sala de jogos, Thomas saiu para tomar um pouco de ar fresco no jardim e sua noiva quis acompanhá-lo. O clima noturno dava um toque muito especial ao momento, especialmente para os dois, que haviam criado o hábito de sair durante a noite e respirar um pouco ao ar livre.
A região montanhosa permitia que as estrelas fossem vistas com uma clareza espetacular. Ele abriu os lábios, encantado, e a viu fazer o mesmo. Margot tocou seu braço, chegando mais perto, e mergulhou naquele esplendor diante de si.
— Tão lindo – Sussurrou ela.
— Muito – Ele assentiu – Mas ainda prefiro a beleza da minha futura esposa.
Ela riu, lisonjeada, e encostou a cabeça em seu ombro, continuando a fitar o céu.
— Estou apaixonada – Suspirou. Se pudesse gravar aquele momento em uma tela, ela o faria.
— Eu também estou – Disse ele acariciando a mão dela, que ainda tocava seu braço – Mas não é pelas estrelas.
Ela o encarou, rindo.
— Está possuído por um espírito romântico? – Brincou.
Ele hesitou por um momento.
— Não, eu sou assim mesmo. Você que não conhecia esse lado meu, mas terá que conviver com ele pelo resto de sua vida.
Ela abaixou o olhar e observou suas mãos se encaixarem lentamente.
— Ainda não acredito que vamos mesmo nos casar.
— Para ser sincero, nem eu. Tudo isso parece um sonho, mas se for, eu não quero acordar. Quero ficar aqui, com você, e traçar o nosso próprio final feliz.
Ela o encarou com intensidade, os olhos verdes brilhando à luz do luar.
— É o que eu mais quero, também.
Thomas inclinou o rosto e beijou sua testa.
— Sabe de uma coisa? – Sussurrou.
— Hum?
— As estrelas nunca deixarão de brilhar, tente não esquecer disso.
Ela franziu um pouco a testa.
— O que isso significa?
— Que eu nunca deixarei de amar você.
Ela sorriu com o canto dos lábios.
— Sabe de uma coisa, Tom?
— Hum? – Ele apertou os lábios.
— Não haverá uma noite sequer em que a lua não esteja brilhando.
— E o que isso significa?
— Que eu o amarei todos os dias, sem exceção.
Suas palavras foram seguidas por um abraço sincero e aconchegante.
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Thomas havia decidido, iriam ficar por mais alguns dias. Quando disse isso a Margot, ela lhe deu um selinho. Havia gostado da ideia de passar mais tempo com o pai.
Ademais, o Sr. Nick e o conde pareciam estar se dando muito bem. Sem qualquer ressentimento, apesar do evidente constante competição que havia entre os dois. Isso era inevitável.
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Um raro amor no Outono - Quatro Estações Em Skweny, LIVRO 2
RomanceEle voltou. Sete anos se passaram, mas agora ele está de volta. Ainda que não fosse o mesmo, ainda que fosse um homem e não mais um jovem perdido, ainda que que houvesse passado por coisas horrendas, ele voltou para o seu lar. Não podia fugir para s...