— Ele disse mesmo "minha mulher"? – Matt deu uma risada, segurando-a com cuidado enquanto caminhavam para fora do galpão – Meu Deus, eu estou sonhando.
Margot também sorriu.
O corpo dele era o dobro do de Thomas, fazendo-a parecer duas vezes mais leve. Ela apoiou uma das mãos em seu enorme peitoral, o outro braço estava apoiado ao redor do pescoço dele. No geral, não era muito desconfortável ser levada por alguém.— Tenho certeza que era febre. Será que ele está doente? – Brincou.
— Eu lhe dou o diagnóstico, a doença se chama Amor, infelizmente acho que não tem cura.
Ela ergueu a cabeça para cima, sorrindo para ele, que retribuiu dando uma breve olhada para baixo e uma piscadela marota.
— Diga-me, Matt. Eles não estão noivos?
— Refere-se ao Tom e a Srta. Klent?
— A-hã.
— Ele a dispensou um dia antes de a senhorita ser sequestrada.
Ela sentiu o coração palpitar. Então, aquela cena em que os viu na Casa Klent foi apenas um mal entendido. Sentiu-se constrangida por ter interpretado de outra maneira.
— Para ser sincero, eu sempre preferi você, sabia?
— É mesmo? – Ela arqueou uma sobrancelha.
— A-hã – Ele a imitou – Srta. Lynth, você é como chocolate. Doce, atraente e sem comparação, a maioria das pessoas deve amar. Eu adoro chocolate. Isso significa que também gosto muito de você.
Ela riu, considerando o elogio.
— Matthew, você é como chocolate.
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— Apoie a sua perna aqui em cima. Isso, prontinho – Ele soltou o corpo dela cautelosamente.
— Eu preciso de um banho, urgentemente. Posso sentir o meu próprio odor, isso é constrangedor.
— Não é, não – Ele afundou no sofá ao seu lado – Você precisa de repouso. Feder não é a pior coisa do mundo. Eu já passei um mês inteiro sem sentir a água tocar meu corpo, cinco dias nem é tanto tempo assim.
Ela arregalou os olhos.
— Ainda assim, não posso deixar a sujeira tomar conta de mim.
Ele cruzou os braços e continuou irredutível, ignorando a súplica dela.
— Matt, por favor – Margot fez biquinho – Thomas não vai amar uma mulher que fede.
Ela escondeu uma risada ao pronunciar aquela frase. Fora uma desculpa equivocada para tentar mudar a decisão dele.
— Thomas a amaria de qualquer forma, até se fosse um cachorro.
Ela deu de ombros.
— Ele é veterinário, faz sentido.
Matt a olhou de canto e fechou os olhos em seguida, na esperança de conseguir cochilar um pouco.
— Descanse, Srta. Lynth. Aposto vinte libras que Thomas atenderá todas as suas necessidades quando chegar, inclusive preparar o banho que você tanto deseja.
Ela piscou lentamente.
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Matthew estava certo.
Após o episódio da banheira, Margot sentiu-se ainda mais segura para confiar em Thomas e confortável em sua presença, por mais que suas bochechas ficassem coradas a cada vez que lembrava da cena.
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Um raro amor no Outono - Quatro Estações Em Skweny, LIVRO 2
RomanceEle voltou. Sete anos se passaram, mas agora ele está de volta. Ainda que não fosse o mesmo, ainda que fosse um homem e não mais um jovem perdido, ainda que que houvesse passado por coisas horrendas, ele voltou para o seu lar. Não podia fugir para s...