O CONVITE

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John caminha pelas ruas silenciosas da pequena cidade, olhando ao redor em busca de inspiração para sua próxima história. As ruas são estreitas e escuras, com casas antigas e árvores altas que lançam sombras inquietantes no chão. Ele está cansado de escrever as mesmas histórias antigas e está procurando algo novo e emocionante que possa reavivar sua paixão pela escrita.

Enquanto caminha, John nota um homem misterioso parado à sua frente. O homem está vestido com roupas antigas e tem um olhar penetrante que deixa John desconfortável. Ele se aproxima de John e lhe entrega um envelope branco selado.

"O que é isso?" John pergunta, olhando para o envelope com desconfiança.

"Um convite", responde o homem com um sorriso enigmático. "Para um evento que você não pode perder".

O homem some misteriosamente, deixando John segurando o envelope branco. Ele se sente intrigado com a oferta do homem e começa a se perguntar o que pode estar dentro do envelope. John hesita por um momento, mas sua curiosidade vence a prudência e ele abre o envelope.

Dentro, ele encontra um convite impresso em papel caro, que contém apenas um endereço e uma hora: uma casa antiga e assustadora na periferia da cidade, às dez da noite. John começa a sentir um arrepio correr pela sua espinha enquanto lê o convite, mas a curiosidade e a sede de inspiração falam mais alto.

Ele decide que precisa ir ao evento e se dirige à casa antiga e assustadora na periferia da cidade. Ele sabe que deveria telefonar para sua amada esposa, mas a curiosidade o leva a seguir em frente. O que Laura iria pensar disso? Ele fica imaginando enquanto caminha pela rua.

John sente um arrepio na espinha quando entra na casa antiga e assustadora na periferia da cidade. A madeira rangendo sob seus pés parece ecoar pelo corredor sombrio, e as sombras parecem se mover à medida que ele passa. Quando chega ao salão principal, é recebido por uma estranha reunião de pessoas vestidas em trajes antiquados. Seus rostos parecem sombrios e perturbados, e eles se movem com uma estranha sincronia, como se fossem uma única entidade.

O líder da reunião, um homem alto e magro chamado Edgar, sobe ao púlpito com uma presença dominante. Ele fala com uma voz estranhamente musical, como se estivesse recitando um poema antigo. John não entende todas as palavras, mas a sensação de medo e opressão é palpável.

Enquanto Edgar fala, John percebe que algo está muito errado. Ele sente uma sensação de perigo iminente que parece se intensificar a cada minuto. Ele olha em volta e vê que outras pessoas parecem tão perturbadas quanto ele. Alguns deles parecem estar em transe, enquanto outros parecem estar lutando contra algo invisível.

De repente, John sente uma mão em seu ombro. Ele se vira para ver uma mulher misteriosa parada ao seu lado. Ela é pálida como a lua, com olhos profundos e escuros que parecem penetrar em sua alma. Ela sorri para ele, revelando uma fileira de dentes brancos e afiados.

"Você é novo aqui", ela diz a ele com uma voz suave. "Você deve estar se perguntando o que estamos fazendo."

"Sim", John responde, sentindo um calafrio percorrer sua espinha. "Eu não entendo."

"Não se preocupe", a mulher diz, oferecendo-lhe um copo de uma bebida estranha. "Tudo será explicado em breve. Mas primeiro, você deve beber isso."

John olha para o copo com desconfiança, mas a sensação de curiosidade e a promessa de inspiração o fazem ceder. Ele bebe o líquido estranho, sentindo o gosto amargo e ácido em sua língua.

De repente, tudo parece girar ao seu redor. A sala parece se transformar em um turbilhão de cores e sons, e ele sente que está perdendo o controle de seu corpo. Ele tenta sair da casa, mas é impedido por um grupo de pessoas que o seguram à força. John percebe que está preso em uma espécie de ritual macabro e começa a temer por sua vida. Ele olha em volta e vê outras pessoas sendo submetidas ao mesmo processo estranho. John começa a questionar sua própria sanidade e se arrepende amargamente de ter aceitado o convite de William.

SOMBRAS DA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora