A MANSÃO ABANDONADA

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Sarah caminhava pelas ruas escuras da cidade, sua mente agitada com pensamentos sobre a casa abandonada que ela havia ouvido falar. Era uma mansão antiga e decadente, que havia sido deixada em ruínas por anos, esquecida pelo tempo e pela memória da cidade.

Mas Sarah não conseguia tirar a casa de sua mente. Ela sentia uma atração inexplicável por ela, um desejo de explorar seus segredos ocultos. Ela queria descobrir o que havia acontecido lá dentro, por que a casa era considerada assombrada e por que ninguém nunca mais voltara lá.

Finalmente, ela chegou à casa. A mansão era majestosa em sua grandeza, mesmo em seu estado de ruína. As paredes estavam cobertas de hera e as janelas estavam quebradas, mas ainda assim, a casa exalava uma presença misteriosa e fascinante.

Sarah hesitou por um momento, mas então, com um movimento decidido, empurrou a porta principal e entrou. Ela andou pelas salas vazias e escuras, o chão rangendo sob seus pés, enquanto ela procurava por qualquer sinal de vida. Mas a casa estava vazia, exceto pela poeira e pelo cheiro de mofo.

Enquanto explorava mais profundamente, Sarah começou a sentir uma presença estranha. Era como se alguém a estivesse observando. Ela tentou ignorar a sensação, mas quanto mais ela se movia pela casa, mais forte a sensação ficava.

De repente, uma porta se abriu atrás dela com um estrondo alto. Sarah pulou, seu coração acelerando enquanto ela se virava para ver quem ou o que a estava seguindo. A porta se fechou sozinha, e foi nesse momento que Sarah percebeu que talvez a casa abandonada não estivesse tão vazia quanto ela pensava.

Ela ouviu barulhos estranhos vindos de outras partes da casa, como se algo ou alguém estivesse caminhando nas sombras.

Sarah então ouviu um grito horrível, que ecoou pela casa. Ela sentiu sua pele arrepiar-se e correu em direção ao som. Ela encontrou um quarto escuro e vazio, exceto por uma mulher fantasmagórica de pé no meio da sala. Ela estava vestida em roupas antigas e estava flutuando a alguns centímetros do chão.

A mulher fantasma olhou para Sarah com olhos vazios e disse: "Você não deveria estar aqui. Esta é a minha casa". Sarah tentou explicar que ela não queria causar nenhum mal e que só estava explorando a casa, mas a mulher não acreditou nela. Ela afirmou que todas as pessoas que entraram em sua casa devem pagar pelo que fizeram.

Sarah sentiu o pânico subir em seu peito quando percebeu que a porta do quarto estava trancada e as janelas bloqueadas. Ela estava presa com o fantasma da mulher. Ela tentou forçar a porta, mas estava trancada por dentro. Ela tentou quebrar as janelas, mas elas não se moveram.

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