Hashirama - continuação

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Surpresa amor Blacklannis?

Não ia ter, mas quando li seu comentário pensei "o que custa dar um final pra eles ?". Desculpa a demora, tive que buscar criatividade do fundo do poço.

Aviso: este imagine está classificado como +18. Contém cenas de sexo explícito e palavras de baixo calão.

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   É assim que o amor se sustenta, como um cacto que você afoga na água uma vez a cada um mês. De migalhas sufocantes, quero dizer.

   Desde estive com Hashirama, sexo não parece a mesma coisa.

   E isso me irrita.

   Pensei que talvez eu precisasse apenas de um outro homem mais velho para esquecer o Senju, mas não funcionou. O toque não era o mesmo, a voz, o cheiro, a personalidade... eu estava abusando de mim mesma, me forçando a estar com alguém que eu não queria.

   Eu não quero outro, eu quero ele.

   O olhando na cozinha de casa enquanto conversa algo com meu pai, noto que ele as vezes me olha pelo canto do olho. Sua expressão impassível não demonstra seus outros interesses.

   Hashirama... eu acho que me arrependo de tudo.

   Queria que você tivesse se negado a me tocar naquele dia, que tivesse recuado e dito que não queria terminar o que começamos, porque agora, tudo perdeu a graça.

   — Ele nem disfarça — Obito sussurrou perto do meu ouvido e eu me virei rápido sorrindo para ele. Me agarrei ao tronco definido querendo chorar e ele me acolheu. — Oi meu bem — afagou meus cabelos.

   — Fica comigo hoje? Acho que ele vai demorar pra ir embora — falei ao me afastar e o Uchiha acenou.

   Subimos as escadas e eu sentia o olhar nas minhas costas.

   Assim que entrei no quarto, peguei o controle do vídeo game e entreguei para o moreno.

   — Pronta pra perder? — provocou.

   — Eu nunca perco.

   Me sentei entre as pernas dele, apoiando as minhas costas em seu peito.

   Selecionamos o tipo de partida e jogamos pelas próximas duas horas. Nenhum de nós dois aceitavamos perder e isso gerava uma infinita melhor de três.

   Acabei por adormecer no colo dele.

   Quando acordei, Obito estava esparramado na cama e eu estava empurrando as costas dele com o pé direito enquanto dormia. Soltei devagar para não acordá-lo e desci para beber água.

   Acho que se passam das três da manhã, mas sendo domingo, isso não tem muita importância.

   No corredor, ouço o som de alguém vomitando e só pode ser o meu pai. De imediato, eu abro a porta vendo Hashirama com ele.

   Foi automática a forma com que meu corpo recuou.

   — S/N. Pode me ajudar com ele? — questionou baixo e eu acenei fechando a porta.

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