Diga!

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2 semanas

Chiswick –Clarissa

Sua relação com Alec estava melhor do que poderia imaginar e ele estava honrando o acordo, assim como Magnus. Clary percebeu que poderia viver assim. Só uma coisa ainda a deixava intrigada.

—Aí está você.—A porta se abriu e Jocelyn entrou nos aposentos de Clary,
Aline e Izzy a acompanhando. E ali estava, a coisa que a encomodava.

—Mãe.

—Vim me despedir.—disse Jocelyn abraçando a filha.—Elas vieram para evitar que eu chorasse.—Clary olhou para Aline e Izzy atrás da mãe e sorriu ao pensar em como elas tinham se aproximado.

—Vou sentir saudades.—Jocelyn abraçou Clary novamente.—Vamos, seu pai nos espera no jardim. Adeus meninas.—disse Jocelyn quando saíram do quarto.—Eu vi o quanto é feliz aqui.—dizia jocelyn enquanto caminhavam pelos corredores.—Me deixa mais tranquiliza saber que disso.—Elas chegaram aos jardins. Clary andou até o pai e o abraçou.

—Você cresceu tanto.—disse Valentim beijando a testa de Clary.—Era minha menina, e agora é uma rainha.—Clary sorriu.—Seja feliz.—Valentim ajudou Jocelyn a subir na carruagem e subiu em seguida, a carruagem começou a andar. Os pais foram os últimos dos convidados a irem embora, os convidados deles partiram um dia depois das festividades terminarem. Emma pediu para que fosse liberdade de seu dever como dama de Clary, a amiga implorou para que ela não fosse, mas Emma disse que sentia saudades de casa, então Clary a libertou, mas no fundo aquilo a fez se sentir péssima.

Clary respirou fundo e começou a andar pelos jardins. Ela libertador esse tempo. Depois de minutos entrou na área onde os soldados treinavam. Jace e Michael, que voltou para Chiswick com Benedict no dia seguinte à coroação, estavam lutando com espadas.

Clary sorriu para Jace e entrou no castelo. Ela andava em direção ao seu quarto, o de Alec, na verdade. No segunda dia da festa da coroação, e o último, Alec e Clary abencoaram o noivado de Magnus e Izzy perante a corte, desde então, todas as noite Magnus e Alec dormem juntos, assim como Izzy e Clary. Clary não sabia se aquilo que Izzy falou foi realmente verdade ou sua imaginação, mas no fundo não importava, não quando também era oque ela queria.

Magnus só podia entrar nos aposentos a noite, uma regra que criaram, apenas para Clary não presenciar nenhuma cena que não deveria. Era estranho, ela tinha que admitir, mas estava dando certo e ela estava feliz, e agora era tudo que importava.

Clary se deitou na cama e fitou o teto por um longo tempo. Depois sua cabeça cedeu e ela estava olhando para a porta que ligava seus aposentos ao de Izzy. Clary tentou lutar contra, mas quando percebeu estava abrindo a porta e entrando nos aposentos de Izzy. Ela já estava familiarizada com cada canto. Com o passar das noites, elas começaram a falar durante a noite, mesmo que sejam trocas de farpas, depois algumas brincadeiras, mais nunca passou disso, nenhuma vez.

Clary estava feliz por Magnus e Alec, faria de tudo para que eles pudessem viver esse amor. Ela os amava e queria que fossem feliz, mas quanto tempo teria que esperar para ser feliz também ? Clary andou até a janela e encarou o sol que se punha quando a porta se abriu.

—Mais cedo que o comum? Oque foi? Saudades ou Magnus resolveu fazer alguma supersinha para Alec?—Clary encarava Izzy e viu quando seu sorriso se desfez.

—Você está bem?—Ela  deu alguns passos até Clary, mas parou antes que pudesse tocá-la.

—Estava pensando.—Começou Clary.—Alec e Magnus estão bem. Já faz algum tempo, na verdade, um tempo considerável.—Clary deixou que o silêncio se estendesse.

—Sim, mas eu ainda não entendo oque quer dizer.—Clary passou por Izzy até a porta.

—Um amante. Quero alguém. Também tenho meus desejos.

—Claro.—disse Izzy com os olhos fixos no chão.—Alec irá aceitar seus desejos, assim como aceitou os dele.

—Sim, vai. Acredito que nossas noites juntas terão que acabar. Vamos pensar em outra maneira para que Alec e Magnus se encontre.—Clary se virou e abriu a porta. Um estalo ecoou e a porta foi fechada. Clary estava entre a pedra fria e o corpo de Izzy.

—Clary....—susurrou Izzy antes de morder a orelha de Clary. Clary foi para cama uma vez com Alec e desde de então nunca mais ficou com ninguém, mesmo que seu corpo implorasse por isso.

—Isabelle, oque...—Clary não conseguia dizer nada coerente ao sentir a língua de Izzy percorrendo seu pescoço.—Izzy, nós não devemos...

—Fale olhando nos meus olhos que quer que eu pare.—Izzy dividia seu olhar entre os lábios e os olhos de Clary.—Diga que não quer sentir meu gosto. Diga que não quer sentir tudo que eu posso proporcionar à você. Me deixe ser sua amante, Clary. Diga sim e te farei sentir coisas que nunca imaginou serem possíveis. —Izzy beijou o pescoço de Clary, sua mandíbula, sua bochecha.—Diga!—ordenou Izzy.

Clary fechou os olhos, e então os abriu e encarou os olhos brilhantes de Izzy por um tempo. Ela a beijou. Clary selou seus lábios no de Izzy e apenas aquilo foi perfeito. Izzy colocou uma das mãos em sua cintura e a outra trás da cabeça e a tirou da parede. Primeiro Izzy a beijou tão profundo e lentamente que Clary se sentiu no céu. Izzy a virou e então a imprenssou sobre a parede, agora com um pouco mais de força, depois começou a tirar seu vestido e mordeu os ombros de Clary com tanto força que Clary se afastou e encarou Izzy.

—Oque aconteceu?—perguntou Izzy  enquanto encarava Clary apenas de camisola.

—E que...—Clay olhava pelo quarto.—Eu..

—Clary, esta tudo bem, pode me dizer...—Izzy andou até Clary e colocou a mão sobre sua bochecha.—Eu fui rápido demais, não fui? Me desculpe, eu fui muito rápido e usei força demais.—Clary fechou os olhos ao saber que Izzy fazia aquilo com as outras, as tratavam desse jeito. Clary se afastou.

—Preciso ir, não sei por que pensei que isso daria certo. Você tem desejos que não posso suprir. Não posso fazer oque elas fazem.—Clary andou até seu vestido e o vestiu desajeitadamente.

—Clary, olhe para mim.—Mesmo sem querer, Clary obedeceu.—Está tudo bem. Eu quero você. Quero estar com você a muito tempo, esse é meu desejo. Não importa como seja, carinhoso ou com um pouco mais de força, eu farei como você quiser, por que quero estar com você.—Izzy caminhou lentamente até Clary e pegou seu rosto beijando sua testa.—Pode me falar oque estiver errado, pode me falar oque quiser e quando quiser. Eu nunca faria nada que você não queira.—Com delicadeza, Izzy virou clary e fechou seu vestido, depois a virou para si novamente.—Eu te espero essa noite, assim como todas as outras, seja para ficarmos abraços conversando a noite toda, seja para dormimos em silêncio sem nem mesmo nos olhar. Só... por favor...venha.—Clary via a esperança nos olhos de Izzy, mas ela simplesmente foi em direção a porta que levava aos aposentos de Alec.

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