A guerra esta oficialmente declarada

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Chiswick – Isabelle

Izzy sabia. Quando viu aquelas lágrimas nos olhos de Aline, ela sabia oque tinha acontecido. Izzy sentiu que não conseguia respirar, que seu corpo era puxado para terra. Max... Sua mãe.

—Me diz que é mentira. Aline, me diz que...eu não consigo...—Alec pegou o braço de Izzy e a abraçou. Izzy susurrava e chorava nos ombros do irmão. Tudo ao redor se foi e agora só havia Alec, que era a única coisa que restava para ela. Izzy sentia tristeza a consumindo, tomando conta de cada célula de seu corpo que agora só se mantinha de pé graças aos braços de Alec ao seu redor.

Isabelle se afastou de Alec e olhou para trás onde Jace e Aline estavam, agora eles tinham tinham deixado qualquer diferencia de lado e Aline estava nos braços de Jace, mas andou ao encontro de Izzy quando ela se virou. Izzy abriu os braços e recebeu a amiga neles.

—Eu sinto muito...por favor, me perdoa, eu sinto muito... eu... eu...

—Não foi culpa sua.—Aline tinha o rosto de Izzy em suas mãos.—Não foi sua culpa. Não foi culpa de nenhum de vocês.—Aline não olhava mais para Izzy, mas sim para além dela. Na porta estavam Patrick com os olhos brilhando, Aline correu até ele e se derreteu em lágrimas.

—Pai...

—Eu sei...eu sei...—sussurrou Patrick enquanto beijava e acariciava os cabelos da filha.

Magnus entrou logo em seguida e correu até Izzy e a abraçou, mas ela sabia que ele queria estar abraçando Alec, assim como ela gostaria de estar recendo esse abraço de Clary.

—Informem.—ordenou Alec.

—Se precisarem de tempo para o luto...

—Preciso de vingança. Informem.

—Foram no meio da noite. Assassinos bem armados e treinados.

—Sofreram?—Izzy levantou a cabeça do ombros de Magnus. Michael a encarou.

—Responda!—ordenou Alec.

—Sim.—Izzy  escondeu o rosto nos ombros de Magnus novamente chorou ainda mais.

—A Guerra está oficialmente declarada. Nossas fronteiras estão cercadas, nossas cidades invadidas e a família real morta.—A última parte fazendo com que Michael desviasse o olhar.

—Avisem Hesphoros e Granville, se passarem por nós serão os próximos. Preparem nossos exércitos, vamos para a Guerra.—Michael saiu da fala com um olhar solidário para o filhos e os amigos dele. Benedict foi logo em seguida.

—Vamos, vou te levar para um lugar seguro.—Aline se soltou do aperto de Patrick e o encarou.

—Eu não vou.

—Eu já perdi sua mãe.—Izzy viu o quanto aquelas palavras o afetaram.—Não vou perdê-la também.

—Preciso ficar aqui onde sou útil.—Eles se encararam.—Preciso vinga-la, ou nunca terei paz.—Patrick se aproximou de Aline, colocou a mão em seu nuca e aproximou sua cabeça deixou seus cabelos.

—Fique viva.—E saiu do cômodo. Agora, só com os seis ali Magnus correu para Alec e Clary andou até Izzy e a abraçou. Seu coração pensou que talvez ouvisse esperança.

—Jace escolherá vinte dos nosso melhores homens que guardará vocês na câmara segreta. Eu liderarem nosso exércitos ao lado de Michael e voltarei em segurança. Espere até que eu volte para saírem.

Robert havia partido. Max havia partido. Maryse havia parto. Izzy sabia que não aguentaria se perdesse Alec.

—Não.

—Não estou pedindo autorização.

—Como pode fazer isso comigo?  Você foi a única coisa que me restou e vai ser linha de frente em uma guerra? Eu perdi tudo que eu tinha. Alec, por favor.—Izzy encarava Alec. Ele não podia ir. Não podia. Alec desviou o olhar Jace.

—Prepare os cavalos. Partiremos em breve.—Izzy saiu da sala.

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