[𝐗]. 𝑶 𝑶𝑳𝑰𝑴𝑷𝑶 𝑷𝑬𝑹𝑺𝑬𝑽𝑬𝑹𝑨 𝑬 𝑶 𝑯𝑬𝑹𝑶́𝑰 𝑪𝑨𝑰

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A PONTE PARA O OLIMPO ESTAVA SE desfazendo. Assim que eles saíram do elevador para a passarela de mármore branco, imediatamente rachaduras apareceram sob seus pés.

― Pulem! ― Grover disse, o que era fácil para ele, já que era parte bode montanhês.

Ele saltou para a próxima placa de pedra enquanto as que eles estavam se inclinavam perigosamente.

― Deuses, eu odeio alturas! ― Thalia gritou no que ela, Percy e Isabelle pularam. Mas acontece que Annabeth não estava em forma para pular. Ela cambaleou e caiu para trás.

Imediatamente, Percy pegou a mão dela quando o pavimento caiu, desfazendo-se em poeira. Isabelle se apoiou na parte intacta do pavimento e estendeu o máximo que podia sua mão para baixo e Annabeth pegou com a outra mão. E juntos, Percy e Isabelle a puxaram de volta. Ela não iria cair.

Os três jaziam jogados no chão, tremendo no pavimento em um emaranhado de braços e pernas como se fossem vinhas. Aparentemente, Annabeth foi a primeira a perceber isso, pois ela ficou tensa.

Hum, obrigada ― ela murmurou.

Percy conseguiu dizer:

― Uh, duh.

― Continuem se movendo! ― Grover o puxou pelo ombro. Eles se desembaraçaram e correram através da ponte suspensa enquanto mais pedras se desintegravam e caíam no esquecimento. Eles chegaram à beirada da montanha assim que a seção final desmoronou.

Annabeth olhou para trás até o elevador, que estava agora totalmente fora de alcance – um conjunto de portas de metal polido suspenso no ar, atado a nada, seiscentos andares acima de Manhattan.

― Nós estamos sozinhos ― ela disse. ― Por nossa conta.

― Blah-ha-ha! ― Grover disse. ― A conexão entre o Olimpo e a América está se dissolvendo. Se falhar-

― Os deuses não se mudarão para outro país desta vez ― Thalia disse. ― Este será o fim do Olimpo. O fim mesmo.

Eles correram pelas ruas. Mansões estavam queimando. Estátuas haviam sido derrubadas. Árvores nos parques foram destruídas até só sobrarem farpas. Parecia que alguém tinha atacado a cidade com um cortador de grama gigante.

― A foice de Cronos ― Percy disse.

Eles seguiram o caminho sinuoso até o palácio dos deuses. Percy não se lembrava de a estrada ser tão longa. Talvez Cronos estivesse fazendo o tempo ir mais devagar, ou talvez fosse só o pavor que o atrasava. Todo o topo da montanha estava em ruínas – tantos prédios e jardins bonitos haviam desaparecido.

Alguns deuses menores e espíritos da natureza tinham tentado parar Cronos. O que sobrou deles estava espalhado ao longo da estrada: armaduras amassadas, roupas rasgadas, lanças e espadas quebradas ao meio.

Algum lugar à frente, a voz de Cronos rosnou:

― Tijolo por tijolo! Essa foi minha promessa. Derrubar TIJOLO POR TIJOLO!

Um templo de mármore branco com uma cúpula dourada de repente explodiu. A cúpula disparou para cima como uma tampa de bule e explodiu em um bilhão de pedaços, fazendo chover entulho por toda a cidade.

― Aquilo era um santuário para Ártemis ― Thalia rosnou. ― Ele vai pagar por isso.

Eles passaram correndo por debaixo do arco de mármore com as estátuas gigantes de Zeus e Hera quando toda a montanha gemeu, balançando de lado exatamente como um barco numa tempestade.

― Cuidado! ― Grover ganiu. O arco se desintegrou. Percy olhou para cima em tempo de ver uma carrancuda Hera de vinte toneladas vir para cima deles. Annabeth e Percy teriam sido esmagados, mas Thalia os empurrou e eles aterrissaram fora de perigo.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐑𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 (𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬)Onde histórias criam vida. Descubra agora