Capítulo 15

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Desligando o computador Isadora  levantou-se da cadeira colocando as coisas de volta na bolsa, ela olhou em volta para ter certeza de que não estava esquecendo nada, ao constatar tal fato, puxou o casaco que estava sobre a cadeira caminhando em direção a porta, antes que podesse alcanca-la recebeu uma mensagem; Estaremos te esperando em frente da boate Fuego as 8;30, não se atrase ou iremos busca -la. Beijos.

  _ Ah ótimo, agora serei obrigada a ir a uma rave! Ela apagou as luzes do escritório saindo, afim de pegar o elevar, e antes de alcança-lo recebeu outra mensagem, mas dessa vez parecia muito mais com uma ameaça.

  “ Estou falando sério Isadora, se não aparecer vou buscá-la e levá-la amarrada e do jeito que estiver ”.

  _ Qual é o problema dela? Reclamou chamando o elevador que por sorte não demorou, ela entrou apertando o botão do terrio, as portas se fecharam, e ela ficou encarando o painel do elevador,saindo do mesmo um minuto depois quando as portas se abriram no saguão da empresa.

  Ela cruzou o hall de entrada passando pelas grades portas giratória e desceu a escadaria de entrada santinho o vento frio do início da noite batendo contra seu corpo fazendo o mesmo se arrepiar e seus cabelos balançarem com o passar da brisa.

  _ Boa noite senhorita Isadora! O segurança comprimento.

_ Boa noite Hugo! Ela sorriu de leve para o rapaz. _ Muchas gracias Pedro, buenas noches e bom trabalho para vocês! Ela entrou no carro dando partida passando a dirigir em direção a mansão da família.

Ela Isadora não era lá amante de velocidade sempre dirigiu de forma prudente, para falar a verdade ela nunca teve muita paciência no trânsito, por isso sempre evitou o máximo possível qualquer coisa que podesse levá-la a se envolver em qualquer acidente ou discussão no trânsito. Porém nem sempre as coisas são como queremos.

  Enquanto esperava o sinal abrir alguém bateu na traseira do seu carro, com o impecito ela foi impulsionada para frente, porém nada de muito ruim aconteceu, tirando o cinto de segurança ela abriu a porta e o motorista do carro de trás também desceu.

  _ Senhorita, perdão eu me descuidei por alguns instantes e não vi o seu carro! Isadora respriu fundo não se daria ao luxo de perder a paciência muito menos a compostura.

_ Por acaso estava ao celular? Perguntou ao observar que o homem estava com o celular em mãos.

_ É claro que não senhorita! Ela cruzou os braços soltando um riso irônico.

  _ Há é? Se não estivesse no celular teria visto o carro parado a sua frente, teria enxergando o sinal vermelho e principalmente se não estivesse ao celular a última coisa em que iria pensar era em pegá-lo antes de descer do carro! O rapaz de intensos olhos verdes e cabelos loiros escuros muito longos cossou a cabeça.

_ Foi só por um segundo, eu juro só olhei a notificação... Isadora o interrompeu.

_ Um segundo é tempo suficiente para matar alguém, então da próxima vez faça um favor para a humanidade e pegue um táxi! Ela entrou no carro outra e deu partida aproveitando que o sinal estava verde.

_ Nossa que garota esquentadina! Ele voltou para o carro dando partida outra vez.

  Cerca de dez minutos depois Isadora chegou em casa, descendo do carro ela  finalmente resolveu reparar no estrago que a batida causou, dando a volta ela viu que a lanterna traseira havia sido quebrada e uma pequena parte da chaparia tinha sido amassada.

  _ Menina Isadora o que aconteceu? Ela soltou o ar com força.

_ Um idiota bateu no meu carro Jorge, pode levar a oficina amanhã para mim? Ele confirmou se abaixando ao lado da traseira. _ Gracias Jorge! Ela abriu a porta do carona pegando a bolsa e entregou a chaves ao motorista.

Nos Braços do Tigre (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora