Capítulo 16

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“ *Abrindo os olhos devagar Isadora percebeu que estava em um quarto totalmente desconhecido, Isadora podia ouvir o barulho das ondas, levantou-se da cama finalmente percebendo que não usava a mesma camisola de seda branca que se deitara na noite anterior e sim um masculina azul claro. Caminhando até a sacada percebeu que a casa onde estava era bem próxima do mar, incrédula ela agarrou-se ao parapeito da janela.

  _ Que lugar é esse? Preocupada, e imaginando se havia feito alguma besteira depois de ir a um bar com as amigas na noite anterior, ela tentou puxar de sua memória o que havia acontecido, porém nada lhe vinha a mente. _ Oh meu Deus que tipo de loucura eu fiz? Ela passou as mãos pelos cabelos em desespero.

  De repente ela ouviu um barulho na porta do quarto, virando-se rapidamente para vê quem era, ela ficou incrédula sentindo o coração disparar dentro do peito ao ver o homem alto, forte de pele marrom vibrante entrar pela porta.

  _ Dom? O que faz aqui? Ela estava incrédula com sua presença.

_ Vim te dar bom dia mon amour, ou estava esperando outra pessoa? Ele aproximou-se e o perfume de sandalo com um toque amadeirado que já lhe era tão famíliar, entrou por suas narinas lhe despertando um forte desejo de toca-lo.

  _ Não, é claro que não, só estou surpresa por te ver aqui! Quer dizer, onde exatamente é aqui?Dominique aproximou-se ainda mais dela a segurando pela cintura a puxando fazendo com que seus corpos ficassem mais próximos um no outro.

_ Então está me dizendo que você também sente minha falta? A voz dele soava tão rouca e sensual que Isadora quase não conseguia resistir a vontade de beija-lo. Ela tocou seu rosto.

_ Claro que sinto sua falta Dom, não têm um único dia que não deseje sentir o seu toque, seus beijos e que não deseje fazer amor com você! Ela deslisou as mãos pelos braços dele devagar.

_ Então por que ainda estamos perdendo tempo, e não matando essa vontade? Ele a beijou com muito desejo de forma agressiva quase bruta, porém isso pouco importou para Isadora também sentia falta dele.

  Dominique a pegou no colo a levando para a cama, rapidamente ele já estava com o corpo negro e musculoso completamente nú, resplandecendo majestosamente. Cobrindo Isadora com seu corpo ele a invadiu com força e ela passou os braços ao redor de seu pescoço e as pernas ao redor de seu quadril sentindo o prazer incrível que apenas a união de seus corpos podiam lhe proporcionar.

  De repente Dominique parou de mexer-se chamando seu nome e pedindo que ela acordasse, confusa Isadora o olhou tentando perguntar o que ele queria dizer com aquilo porém sua voz não saia e ele continuava pedindo sem para que ela acordasse*.”

  _ Isa, acorda! Valentina era quem lhe estava chamando.

  _ Aí minha cabeça? Ela levou a mão a cabeça que latejava. _ O que aconteceu? Ela se sentou na cama fazendo o cobertor cair até sua cintura.

_ Eu é que pergunto, o que aconteceu? Ontem a noite você saiu para se divertir com as suas amigas, mas voltou para casa, sóbria e completamente irradia! Isadora lembrou-se da noite anterior,  ela estava no balcão quando um homem aproximou-se por trás dela pedindo uma dose de whisky, era frustrante como todos os homens que estavam conhecendo ultimamente tinham sempre a mesma abordagem.

   Isadora bem que tentou levantar-se mas uma forte tontura lhe obrigou a permancar na cama, sendo acometida por um forte enjôo ela respirou fundo permanecendo de olhos fechados mesmo depois de ouvir a porta do quarto ser aberta.

_ Filha, trouxe um chá para você! Anúnciou e Isadora soltou um suspiro.

_ Mamá, eu nem sequer bebi ontem a  noite! Reclamou e a mãe colocou a xícara sobre a mesinha de cabeceira.

Nos Braços do Tigre (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora