Capítulo 4

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Olhando de forma ansiosa para a tela do celular, Isadora estava tentando conter a imensa vontade que tinha de roer as unhas, a última vez que havia saído com Dom foi na manhã seguinte após se encontrarem no bar, e não havia se quer sido uma boa companhia já que estava de ressaca.

Levantando-se da cama ela rompeu uma das principais regras de Eva, nunca ligar primeiro para um homem após um ou dois encontros, porém antes de completar a chamada ela sorriu ao vê o nome de Dom brilhar na tela, empolgada ela atendeu o telefone dizendo sim instantaneamente ao ser convidada para sair.

Após encerrar a chamada ela apressou-se  vestir alguma coisa apropiada, porém opitou por uma calça jeans, um para de botas, uma blusa branca e uma jaqueta,  dez minutos após a ligação ela saiu do quarto jogando os cabelos para o lado enquanto impreginava o corredor com o perfume de lavanda e sândalo.Ao chegar ao saguão do hotel sorriu ao avistar Dominique na recepção.

Ao saíram do hotel só se passaram cerca de 5 minutos até ele estacionar o carro próximo a uma esquina, ela olhou para a frente sem entender o que eles estavam fazendo ali, então ela o olhou confusa.

_ O que estamos fazendo aqui? Ela tirou o cinto assim que ele abiriu a porta do carro.

_ Não disse que queria conhecer o meu mundo? Ela confirmou descendo do carro também, havia dito algo verdadeiramente vergonhoso após beber umas doses a mais. _ Então, vou te apresentar ele! Ela o seguiu em direção a uma rua estreita que aparentemente não tinha saída, ao chegar em um muro de tijolos que não aparentava ter absolutamente nada Dom deu algumas batidas em um ritmo estranho então uma porta se abriu deixando Isadora completamente atordoada.

_ Fala Dom! O homem olhou para trás e avistou Isadora ainda se recuperando da surpresa. _ Essa é a sua nova garota? Dom confirmou com um aceno de cabeça e o rapaz deu passagem.

_ Isa? Ela piscou algumas vezes antes de segurar a mão que ele lhe estendia. _ Vai ficar meio escuro por um tempinho! Avisou e assim que a porta se fechou uma densa escuridão os envolveu._ Segure _se em mim! Oudenou e Isadora obedeceu meio destraida já que o fato  de Dominique dizer que ela era sua garota a pegou desprevenida, eles desceram uma escada.

Isadora chegou a conclusão de que o barmen tinha razão, durante o pouco tempo que  saíram aquele dia Dom lhe apresentou um lado de Mônaco que tinha certeza que até mesmo seus moradores não conheciam.

Uma singela luz apareceu mais ao fundo ficando cada vez  mais forte, a medida que se aproximavam do final do corredor, logo era possível ouvir o som da música eletrônica alta e pessoas gritando, eles entraram em um grande espaço onde havia várias e várias pessoas juntas, algumas dançando, outras bebendo, outras se beijando. No local também haviam varias mesas com barras de ferro que se apoiavam no teto onde várias mulheres seinuas dançava de forma sensual enquanto alguns homens bebia e jogavam notas sobre a mesas, outras mulheres seminuas passeavam pelo meio da multidão com bandejas de bebida ou comida sempre rindo ou se insinuando toda vez que alguém lhe apalpava ou estapiava sues bumbuns, mas ao centro havia uma imensa lona cercada por grades de borracha, era uma arena de luta.

Enquanto eles passavam, Dom era comprimento por várias e várias pessoas, incluindo as garotas seimnuas que demonstrava ter uma cera intimidade com ele, fato que deixou Isadora meio desconfortável, principalmente porque ele não parecia se importar com isso, tanto que nem ao menos percebeu quando ela soltou sua mão  dirigindo-se ao balcão.

_ Pode me dar uma água por favor? Pediu falando bem mais alto por causa da música e o barmen a avaliu com cuidado.

_ Por acaso é uma polícial? Isadora franziu a testa.

_ Não, por quê? Ajustou os cabelos apoiando os braços sobre o balcão de mármore negro.

_ Conheço todos os clientes e nunca te vi aqui!Ela balançou a cabeça em concordância.

Nos Braços do Tigre (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora