Capítulo 11

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Isadora podeia retirar o que havia pensado sobre já ter visto e feito de tudo em Mônaco, ela começava a  arrepender-se de ter concordado em “fazer algo diferente” com ele sem saber o que de fato era, não importava o que Dominque sempre conseguia lhe surpreender, tanto que no momento ela estava no alto de uma colina ao lado de Dom e mais algumas pessoas prontas para voar de asa delta.

  _ Eu não vou pular com essa coisa! Ela bateu o pé descidida.

_ Qual é Isa, vai ser divertido! Dominique como sempre se divertia com as atitudes infantis dela.

_ A gente pode morrer saltando com essa coisa Dom, principalmente porque você está com o ombro enfaixado! Ele não respondeu pois estava muito ocupado se preparando para o salto.

_ O que foi? O que você disse Isa? Ela revirou os olhos irritada.

_ Eu não vou pular nessa coisa Dominque! Ele soltou o ar cansado.

_ Isa todos os equipamentos de segurança já foram checados, além disso eu vou está o tempo todo com você, por isso não se procupe! Ela negou, dessa vez ele não conseguiria convenca-la.

  Pelo menos foi isso o que pensou alguns minutos antes, porém agora o instrutor já acabava de colocar os equipamentos de segurança nela e dar as últimas instruções antes deles iniciarem o vôo.

  _ Não se preocupa vai ficar tudo bem OK?! Ele lhe deu um beijo e ajustou o capacete dela então o instrutor de vôo prendeu o equipamento de segurança de Isadora no de Dominque e ela respirou profundamente antes deles começarem a tomar distância e assim correr em direção a ponta da coluna.

  Isadora começou a gritar fechando os olhos assim que não senti mais o chão sobre os pés, mesmo Dom lhe pedindo para abrir os olhos sensação era semelhante a voar de avião só que sem a proteção, quando Dom outra vez insistiu para que ela abrisse os olhos Isadora finalmente criu coragem para obedecer e não se arrependeu. A vista era linda o céu ao horizonte, a areia o mar, era perfeito.

  Quando já estava começando a baixa para fazer a aterrissagem foram atingido por uma rajada de vento o que os fez rodopiar, em pânico Isadora começou a gritar e não parava de se mexer, para piorar a situação Dominique começou a sentir muita dor no ombro devido ao esforço de estabilizar a asa delta, ele pediu para que Isadora mantivesse a calma e seguisse suas instruções, e mesmo com medo ela obedeceu e os dois conseguiram aterrissar mesmo que tenha sido um pouco dolorosa e turbulenta.

  No final eles sofreram apenas alguns arranhões leves e nada de muito grave ou que podesse desviar sua atenção da experiência incrível.

****************

   Isadora acordou com a claridade batendo contra seu rosto as cortinas foram deixadas abertas, sentando-se na cama ela notou que Dom já não estava mais alí, olhando para o relógio de parede ela viu que eram apenas 7 da manhã, muito cedo para ele já ter saído para trabalhar. Jogando o edredom de lado enrrolou-se no lençol fino saindo da cama afim de procurá-lo, ele não estava no banheiro, também não estava no quarto de pintura, ou qualquer outro cômodo do segundo andar, descendo as escadas, Isadora também não o encontrou.

  Pegando o telefone discou o número do celular dele porém só estava dando número ocupado, o que a fez perguntar-se para quem ele estava ligando, ela cruzou os braços olhando para fora o dia estava nublado, talvez ele tivesse ido fazer exercício, de repente ela ouviu o barulho de chaves na porta do apartamento, que foi aberta logo em seguida porém não foi Dominque que entrou por ela.

  _ Quem é você? Perguntaram uma para a outra ao mesmo tempo surpresas. _ Eu é quem perguntou querida, quem é você e o que faz no meu apartamento? A mulher era muito bonita parecia uma modelo, alta e magra deveria ter entre os 1,70 a 1,75 de altura de pele bronzeada com longos e disciplinados cabelos castanhos escuros, que combinavam perfeitamente bem como os olhos avelã, ela tinha um nariz empinado e lábios cheios e o vestido tubinho preto destacava as belas curvas lhe dando um aspecto sexy.

Nos Braços do Tigre (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora