Capítulo 35

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Isadora riu da história que sua sogra lhe contava sobre sua juventude,sua sogra assim como sua mãe era uma mulher fina e elegante, que apesar de ter todos os meios,adorava desempenhar o papel de dona de casa, esposa e mãe, enquanto cosinhavam, Josephine lhe mostrou os álbuns de família e contou várias histórias sobre os três filhos.

Isadora sentiu-se mal pela sogra que não fazia ideia do que sua cunhada havia feito com o filho dela, Josephine despejou as verduras que Isadora havia cortado na panela sobre o fogo acesso.

_ Olha só o que temos aqui, se não é a esposa do meu sobrinho favorito, Isabella não é? Isadora mal conhecia a mulher, mesmo assim sentia uma raiva imensa dela.

_ Meu nome é Isadora senhora! A mulher a olhou com desdém.

_ Isabella, Isadora não faz muita diferença! Isadora quase perdeu a paciência, porém não iria entrar no jogo dela.

_ São nomes parecidos, mas não iguais, eu sou única, principalmente no conceito do Dom! Provocou e recebeu a ajuda da cunhada mesmo que ela não fizesse ideia do que estava acontecendo.

_ Realmente, quando se trata da Isa o Dom se torna fraco, ele faz o que ela quer que nem um idiota, é só a Isa pedir ou fazer alguma coisa para agradá-lo! A frase ambígua fez Isadora corar violentamente confirmando assim o que Aimê queria dizer.

_ Por falar no Dominique, Isadora sabe onde ele está? Eu o convidei para juntar, mas não tive resposta dele! Isadora passou a mão pelo rosto retirando os fios de cabelos loiros presos em seu rosto.

_ O Dom está fora a trabalho, ele me disse que têm alguns assuntos urgentes para resolver e que talvez não volte hoje! Explicou enquanto descascava algumas batatas.

_ Que pena, faz tempo que nossa família não se reúne para uma refeição! Isadora sorriu.

_ Talvez o Dom não está aqui seja uma coisa boa, afinal  ele não me parece gostar muito desse tipo de comida! Provocou fazendo a sogra e a cunhada ficaram confusas.

Pouco antes do jantar Isadora havia ido ao jardim tentar localizar o marido, porém ele não atendeu a sua ligação, ao vira-se de volta ela se assustou com a tia do marido parada próximo dela.

_ O que quer? Questionou com uma expressão nada agradável.

_ Dominique te contou não foi? Sobre a nossa relação... Isadora a interrupeu irritada.

_ Relação? Senhora, vocês dois nunca tiveram uma relação, você abusou dele sua cretina ou nessa sua cabeça transtornada você realmente achava que o Dom gostava do que você fazia? Isadora aproximou-se mais dela. _ Ele só tinha 13 anos, era praticamente uma criança, já você, não passava de uma velha que se aproveitou do sobrinho para aliviar as frustrações sexuais... Isadora levou a mão a bochecha ao sentir o tapa que recebeu de Rachel. _ O Dom é meu, não volte a se aproximar  dele, nunca mais! Isadora ameaçou devolvendo o tapa.

****************

Dominique mais uma vez ignorou o toque do celular, aquela era a terceira ou quatra vez que Isadora estava ligando, não queria atender por esta ocupado e sim por que tinha medo dela acabar ouvindo a voz de Erick. Dominique era acostumado a torturar fisicamente suas vítimas. Sem falar que ele usava táticas de tortura psicológica, ele deixava suas vítimas amarrada e vendadas, enquanto eram expostas ao mesmo som por horas e horas seguidas, isso podia leva-los a beira da loucura, muitos as vezes começavam a agir de forma animalesca e insana, já outros tinham o ímpio de tirar a própria vida.

No momento a única pessoa presa era Erick, o último que havia estado ali havia sido o atirador contratado para matar Isadora, Dominique o manteve vivo por três  semanas, apenas para alimentar seu prazer sádico e aflorar seu lado psicopata. O homem morreu em um estado deplorável, era quase como um animal, ele teve seus olhos perfurados, sua língua fora arrancada, seus dedos tirados um a um, sem falar que devido ao estresse e as torturas psicológicas ele quase acabou enlouquecendo.

Nos Braços do Tigre (Não Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora