Nos Braços do Tigre (Não Revisado)

Capítulo 37

   O capítulo a seguir contém cenas de sexo, se o tema não lhe agrada, por favor não leia.

  Isadora segurou a mão que o segurança lhe ofereceu descendo do carro, não via Luc desde o incidente quase uma semana antes, pois Dominique o havia substituído por outro, a una semana ela sequer falava com o marido,porém, foi obrigada a manter um diálogo com ele quando recebeu a comunicação de que a rainha queria tomar chá com ela. Respirando pesadamente Isadora caminhou até a entrada onde o mordendo a esperava, o homem de meia idade magro que vestia um terno a acompanhou até um coreto no jardim onde a senhora muito elegante de cabelos loiros grisalhos e olhos verdes a aguardava.

Perguntando-se se o vestido midi de Gripe rosé justo no corpo seme decotado de mamgas bufantes e acabamento em renda estava a altura da elegância da senhora, apertando a bolsa de mão prateada ela rumou sobre os saltos prateados seguindo o caminho de pedras de seixos. Isadora tinha os cabelos presos em um coque acomodados pelo pequeno chapéu lateral também rosé, e quase não usava maquiagem com medo de cometer alguma garfe.

O jardim real era imenso, com uma grama extemamente vede,bem aparada, e bem cuidada, bem como uma bela mistura de cores por conta da grande variedade de flores ali presentes, sem falar nos arbustos aparados em diferentes formatos e as várias e belas fontes d'água que lembravam esculturas da era vitoriana.

_ Me chamo Isadora Lagos, é um prazer conhecê-la vossa Majestade! Isadora se curvou e a senhora que bebilicava uma xícara de chá sorriu.

_ Lagos, não Lupos? Por acaso pretende ir embora? Isadora engoliu em seco, não sabia bem  como responder. _ Sente-se! Ordenou e Isadora obedeceu, rapidamente o chá de limão e menta foi servido,bem como a torta, biscoitos e frutas caramelizadas e sorvetes que serviam de acompanhamento. _ Faz alguma ideia do porque a chamei aqui?Isadora negou sem ousar encarar a mulher.

_ Para ser sincera, não imagino sequer o motivo Majestade! A senhora deu um sorriso singelo.

_ Estava curiosa sobre a mulher que conseguiu virar a cabeça do meu menino! Isadora se surpreendeu com a forma carinhosa como a senhora falava de seu marido. _Dominique sempre foi frio e calculista, sempre agia pela razão e não pela emoção, era o meu mais fiel subordinado e nunca precisei repreende-lo por nada, isso até ele conhecer você, pela primeira vez eu o vi agir de forma descontrolada e devo dizer que foi trabalhoso fazê-lo voltar ao normal!Isadora remexeu-se desconfortável na cadeira, não entendia o motivo daquela conversa.

_ Sinto muito por isso,não foi minha intenção prejudicar o comportamento dele! A mulher riu.

_ Oh não, não querida, não me leve a mal, não estou lhe repreendendo! Ela ainda ria._ Na verdade eu lhe agradeço, foi realmente muito refrescante vê alguém friamente calculista agir como um adolescente dominado pelos hormônios, vê Dominique ter atitudes infantis e desesperadas foi um verdadeiro  bálsamo! Ela tomou um pouco mais do chá.

_ Eu não sei o que dizer! Isadora estava estupefata.

_ Não precisa dizer nada, vocês dois lembra a mim mesma e ao meu marido quando éramos jovens, fomos completamente incendiados pelo fogo ardente da paixão, para nós não havia hora nem lugar, deveria experimentar fazer amor sobre a relva ao nascer do sol, não há sensação melhor! A mulher mais velha começou a narrar algumas experiências da juventude, a maioria com detalhes bem picantes, algumas das histórias deixaram Isadora horrorizada,outras bastante enveronhadas, mas no geral a rainha era uma mulher divertida, totalmente diferente da megera que Isadora imaginou em sua mente.

Já era finalzinho de tarde quando a senhora convidou Isadora para um passeio pelo jardim, entrelaçando o braço ao de Isadora a senhora lhe conduzir a um pequeno portão que dava visão ao belo mar azul, bem como uma cadeia de montanhas mais ao fundo, elas pararam próximo a uma fonte com escultura de uma criança.