Capítulo 3- Ainda vivo

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Meu Wattped está meio bugado, então confiram os capítulos 3 e 4, pós não estão em ordem, e não consego muda-los por nada.

Aí eu postei o capítulo 3 novamente para ver se tem como ficar no lugar certo.

Esse capítulo tem senas explícitas de suicídio, caso fique desconfortável com esse tema abordado segue o resumo.

Resumo:
Morrer me deixa com sono, aparentemente.
Izuku acredita que era uma peculiaridade de cura, mas quem o curou?
Impossível, neste caso ou eu morro ou tenho uma peculiaridade.... Ganho ou ganho.

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Izuku está com frio.

Ele está com frio e está vivo e está com fome e cansado.

Por que ele está tão cansado? Não, espere, é melhor perguntar, por que ele está vivo? Izuku sabe que deveria estar morto. Ele se lembra da ponte e do rio abaixo e se lembra de ter tomado sua decisão, então por que diabos ele está vivo?

Izuku observa o que está ao seu redor, tentando entender o que aconteceu. Ele está em uma praia familiar com montes de lixo avistando a costa. Ok, praia de Takoba. Isso faz sentido. O rio sob a ponte de onde Izuku saltou deságua nesta praia, então parece perfeitamente razoável que seu corpo fosse parar aqui. Mas é isso: o corpo de Izuku.

Ele deveria estar morto e deveria ser um cadáver sem vida que está aqui agora, então por que Izuku está com fome, cansado e com frio?

Izuku respira fundo e frustrado. Pense logicamente, ele diz a si mesmo. Uma tarefa difícil dado o seu estado atual. Ele está tremendo, absolutamente faminto, completamente exausto e lutando para recuperar o fôlego, mesmo sentado imóvel.

“Tinha que haver alguém com uma peculiaridade de cura muito forte ali. Ou talvez alguém com uma peculiaridade que amorteceu minha queda. Mas então por que eles não me tiraram da água depois de me impedirem de morrer?" Izuku volta ao seu antigo hábito de resmungar.

Antes que ele possa descer muito na toca do coelho, ele sente uma cólica no estômago de fome. “Ok, comida primeiro, depois um cochilo, depois descubra o que aconteceu.” Izuku decide, levantando-se lentamente na areia com as pernas inseguras.

Por hábito, ele vai pegar sua mochila escolar, mas encontra a área ao seu redor árida. Fantástico. Izuku agora está vivo, apesar de seus melhores esforços, com fome e sem telefone e carteira. O que significa que a comida da loja de conveniência no final da rua não é uma opção.

Normalmente, ele simplesmente voltaria para o estacionamento e comeria um pouco da comida que guarda lá. Izuku cambaleia na areia e força os olhos a permanecerem abertos. Suas cólicas de fome estão começando a parecer as que ele costumava sentir quando sua mãe começou a abandoná-lo por dias seguidos, sem comida em casa ou dinheiro para mantimento.

Izuku suspira, não orgulhoso da decisão que acabou de tomar. Ele quase se arrasta até a loja de conveniência onde passa com frequência no caminho do trabalho para casa, quase desmaiando várias vezes. A visão de Izuku está embaçada de exaustão e ele treme tão violentamente que as lajes ligeiramente irregulares da calçada são suficientes para representar um obstáculo genuíno.

Eventualmente, Izuku chega à loja e entra o mais silenciosamente que pode. Ninguém está no caixa no momento, então Izuku aproveita a oportunidade, pegando um sanduíche e uma garrafa de água e enfiando-os nas calças. Não é exatamente onde ele gostaria que fosse o jantar, mas ele não tem muita escolha, já que tudo o que está vestindo é uma camiseta fina e as calças do uniforme escolar.

Pedindo desculpas silenciosamente aos donos da loja, Izuku volta para fora e segue para o beco mais próximo. Ele cai no chão atrás de uma lixeira, impedindo que qualquer pessoa na rua o veja. Izuku não perde tempo rasgando o sanduíche, comendo-o como se fosse sua primeira refeição em dias.

Cinzas De Um Fogo Qualquer (Izuku Vigilante)Onde histórias criam vida. Descubra agora