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Primeiramente, esse capítulo foi dividido por ser extremamente grande. Era no total de 30 mil palavras, não tinha como traduzir e revisar tudo de uma vez não né.
Por isso, aproveitem as atualizações do capítulo 41.
Aviso do(a) escritor(a).
Um pequeno aviso, há uso de drogas neste capítulo. Apenas maconha. Além disso, estamos fingindo que a maconha é descriminalizada nesta versão do Japão do futuro, ok?
Veja o final do capítulo para minhas notas.
É bom estar de volta❤️❤️❤️_________________________
"O quê? Faz quanto tempo?" Zashi pergunta, parecendo horrorizado. Ele para de lavar o prato em suas mãos para dar a Hitoshi uma expressão absolutamente estupefata por cima daquela meia parede que separa a cozinha e a sala de jantar.
"Quer dizer, a última foi quando eu tinha seis anos, então", Hitoshi faz uma pausa, erguendo os olhos do dever de casa que ele e Izuku estavam fazendo na mesa de jantar, contando mentalmente os anos, "Quase dez anos, eu acho?"
"Dez anos? Não, estamos consertando isso", Zashi diz, soando bem definitivo. "Você está tendo uma festa de aniversário que vai te deixar de queixo caído!"
"Eu não tive um desde então," Hitoshi para, apenas olhando para o lado com um encolher de ombros em vez de realmente dizer isso. "Sabe?"
"Oh," Zashi diz, seu entusiasmo diminuindo rapidamente.
Ele não fala muito sobre seus pais. Não com Izuku, não com Zashi e Aizawa, não com ninguém. Não porque seja muito doloroso ou difícil. É mais como se fosse estranho falar sobre eles com pessoas que nunca os conheceram. Como se Izuku ou Zashi ou Aizawa fossem estranhos para seus pais e eles nunca os conheceriam de verdade, não importa o quanto Hitoshi fale sobre eles.
"É o que é", Hitoshi dá de ombros sem entusiasmo. É como ele disse a Izuku, ele não comemorou seu aniversário nenhuma vez sem seus pais. Parece apenas o tipo de coisa que está congelada no tempo e talvez ele simplesmente não deva mais ter isso.
"Você... não quer uma? Uma festa, quero dizer," Zashi pergunta, desligando a água completamente e contornando a parede para ficar ao lado da mesa de jantar, secando as mãos em uma toalha enquanto anda. "Eu não vou te forçar."
"É que, sei lá, parece que talvez eu tenha terminado com eles agora?" Hitoshi diz, ainda sem ter certeza se está expressando corretamente. "Já que não vai ser como foi com eles, qual o sentido?"
"Depende de você, mas do jeito que eu vejo, você não teria o mesmo tipo de festa agora que tem quase dezesseis anos como quando tinha seis, de qualquer forma. Então não é que você esteja deixando para trás as tradições dos seus pais, mas que você está adotando aquelas que fazem sentido conforme você cresce," Zashi aponta, pendurando a toalha de mão sobre o ombro.
Hitoshi cantarola, olhando para a mesa. Ele acha que pode gostar do som disso, mas ainda parece um conceito estranho e algo que ele não pode pedir para si mesmo. Mesmo que Zashi esteja oferecendo, Hitoshi ainda teria que dizer que sim, talvez ele queira isso, e isso parece demais.
"Quer dizer," Izuku diz, fechando sua apostila, "Meu aniversário é só algumas semanas depois do seu. Você quer fazer uma festa combinada? Seria mais conveniente de qualquer forma."
Hitoshi não consegue deixar de sorrir para seu irmão. Ele juraria que Izuku tem algum tipo de peculiaridade psíquica se não soubesse melhor. Ele sempre foi tão bom em ler as pessoas e descobrir o que elas precisam. Ou talvez seja só com Hitoshi.
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Cinzas De Um Fogo Qualquer (Izuku Vigilante)
Fiksi PenggemarÀs vezes, quando Izuku se permite compreender a realidade doentia de sua vida, ele descobre que ela não se parece mais com as raízes das quais ele brota. Ele é uma roseira inconstante que foi cuidada, criada e mimada em seus primeiros anos por uma m...