Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore

capítulo 1

Eliza

—Eliza, o chefe quer vê-la.

—Já vou, obrigada Mary.

Paro o que eu estava fazendo e vou até a sala do meu chefe, assim que bato na porta, ele me pede para entrar, entro, fecho a porta e me sento.

—Pois não, o senhor queria falar comigo?

—Tenho um trabalho de extrema importância pra você, por isso ouça com atenção, você é nossa mais nova jornalista, portanto não é tão conhecida e por isso esse trabalho é perfeito pra você, quero que investigue, consiga provas, de preferência vídeos, o que seja, desde que seja verídico e visível, se conseguir pode ser que eu pense em você para ser âncora do nosso próximo projeto jornalístico, já se mostrou ser muito boa no que faz, por isso estou te dando essa oportunidade.

—O que quer que eu investigue?

—Não é o que, mas sim quem, se trata de Harry Davis, Alex Morris e Donatello Salvattore, Alex Morris é filho do Governador de Nova York, Harry é filho do deputado e Donatello é só um italiano metido a besta que se infiltrou em Nova York como se fosse um deus, ele controla quase 60% de toda droga que entra e sai do país, há quem diz que ele herdou dos pais as duas maiores máfias Italianas, e que está se expandindo cada vez mais aqui, já se tornou aliado das duas maiores gangues de Nova York, apesar de Donatello ser um peixe grande, precisamos focar nos filhos dos políticos, as eleições se aproximam e Benjamin Morris esta liderando a corrida presidencial, tem muita gente que não quer ele na presidência, por isso vamos focar no filho dele, Alex Morris.

Assim que ele termina de falar, meu coração bate mais forte, eu sabia que não teria escolha.

—Deixa eu ver se entendi, o senhor quer que eu investigue membros de máfia, filhos de políticos e tráficos de drogas?

—É isso, você entendeu.

—Mas isso é loucura, eu posso ser morta se me descobrirem.

—Devo lembrá-la, que se descobrirem que está ilegal no país, não vai mais ter a chance de ver a luz do dia.

—Devo lembrá-lo que o senhor falsificou meu visto de trabalho e confiscou meu passaporte.

—Ok, você tem um ponto, mas você não tem como provar isso!

—Não tenho?

Ele ri.

—Você é muito boa Eliza, por isso gosto de você, e por isso vai se sair tão bem, você é uma ótima jornalista, já conseguiu feitos que ninguém mais conseguiu aqui, sabe passar despercebida, ao mesmo tempo que sabe como se infiltrar, confio em você.

—Não é como se o senhor se importasse com o que possa acontecer comigo né, caso eu morra, vai fingir que nunca existi.

—Você é muito inteligente Eliza, sabe como funciona as coisas.

—Se não tivesse me tirado daquele calabouço, eu já teria tacado fogo nesse lugar há muito tempo.

—Ah que bom que é grata a mim.

—Não é que eu sou grata, é que eu não tenho escolha.

—Espero que nunca se esqueça disso, pra você voltar pra lá, basta um telefonema.

—Estou começando a achar que o calabouço não era tão ruim, melhor do que ter que investigar pessoas tão perigosas.

—Pensa pelo lado bom, eles são jovens e com sua beleza, pode seduzi-los.

Fala ele rindo.

—Muito engraçado senhor Bailey, muito engraçado, com licença.

Digo me levantando e indo para a porta.