capítulo 48

558 97 37
                                    

Don aparece do nada ao meu lado.

—Aí está você, não sabe que é perigoso deixar uma dama sozinha, alguém pode roubá-la de você, mas relaxa Donatello, eu não farei isso.

—Você teria que ser um milhão de vezes mais homem que meu marido pra isso acontecer e nem assim.

—Não diria isso se passasse uma noite comigo.

Fala ele rindo.

Porque ele foi falar isso, o semblante do Don muda na hora, ele avança no homem, mas seguro seu braço

—Você tá querendo morrer e não tá sabendo pedir, não é mesmo Otávio, tá louco de falar isso pra minha mulher!?

—Meu amor, não vale a pena, não vê que é isso que ele quer, te tirar do sério.

—Pois ele está conseguindo, se você se aproximar da minha mulher novamente, é melhor você rezar pra eu não te achar, ou a primeira coisa que farei será arrancar seus olhos com minhas próprias mãos e mandá-los de presente pra sua mãe, eu sei onde ela mora.

O homem fica até pálido, parece que Don tocou em um ponto sensível dele.

—Não se meta com a minha mãe!

—Não se meta com a minha mulher, eu tolero suas gracinhas, mas mexer com ela é algo que eu não tolero, se o fizer novamente, farei com que se arrependa.

Ele segura minha mão, saímos dali e vamos para o carro no estacionamento.

—Amor, olha pra mim.

Falo antes dele dar partida no carro.

Ele se vira e então sorri.

—Oi meu bem!

—Ufa, o mafioso já foi.

—Ele esteve aqui?

—Sim, e fez uma cara assustadora, falou coisas como arrancar os olhos e a língua, algo assim.

—Ele te assustou, meu bem?

Pergunta ele tocando meu rosto.

—Não, acho que tô me acostumando.

—De qualquer forma terei uma conversa com ele.

—Não é pra tanto, porque eu adoraria vê-lo quebrar a cara daquele otário, eu não gosto de me sentir encurralada.

—Não seria uma boa ideia, quando ele começa, ele não quer mais parar.

—Ok, então deixa pra lá, obrigada por me defender.

Falo segurando o rosto dele e o beijando, ele sorri todo bobo.

Então dá partida no carro e saímos.

—Você gostou da evento?

—Gostei mais da parte da comida, estava uma delícia.

Ele sorri.

—Confesso que estava mesmo.

Logo chegamos no estacionamento do prédio, entramos no elevador e subimos para nosso andar.

—Eu já disse que está perfeita?

Pergunta ele segurando minha mão e me puxando ao seu encontro.

—Sim, e pelas minhas contas, deve ser a 100° vez.

—Mas eu prefiro você sem roupa.

—É claro que prefere.

—Não vejo a hora de poder tirar esse vestido e te foder.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora