capítulo 32

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—U.u quem tá falando o mafioso ou o CEO?

Ele ri.

—Falando nisso, sabia que você fica muito sexy vestindo social, parece aqueles CEOs que saiu diretamente dos livros ou dos doramas coreanos.

—Por Deus, não mencione coreano pra mim, eu tenho péssimas memórias com um coreano, mas obrigado pelo elogio.

—O que houve, ele partiu seu coração?

—Não, ele tentou passar a perna no meu pai, eu tentei alertá-lo, ele ficou muito bravo comigo e nossa relação que estava horrível, ficou pior.

—Mas vocês parecem se dar tão bem.

—E nos damos, isso tem um tempo já, mas na época eu fiquei muito mal porque meu pai não confiava em mim.

—Mas isso mudou agora, já que ele deixou você pra cuidar da família.

—Ele não tinha muita escolha, mas sim, agora ele confia em mim.

—E por que ele perdeu a confiança em você?

—Ele achava que eu era inútil e só sabia gastar dinheiro com festas e mulheres.

—E você fazia isso?

—Não do jeito que ele pensava.

—E você continua com isso?

—Não é preciso, tenho aliados em todos os lugares, não preciso mais fingir gostar de dar festas pra obter as informações que eu preciso.

—Usava as festas pra conseguir informações?

—Sim, e nas boates também, você fica sabendo de tudo lá.

—E de quebra você aproveita pra ficar com algumas garotas.

—Ainda não virei praticante do celibato.

—Mas não se esqueça que agora você é um homem casado.

Digo dando ênfase no casado.

—Jamais me esqueceria, eu só tenho olhos pra você, ninguém mais me atraí.

—Quero ver se ainda vai dizer isso quando ficar alguns meses sem sexo.

Ele ri.

—Por que você riu?

Pergunto séria olhando pra ele.

Ele não responde, entramos no estacionamento do prédio.

—Por que você riu Donatello?

—Por nada Elisa.

Fala ele com ar divertido.

Ele para o carro e eu ainda olhava pra ele.

—Ninguém ri por nada, você disse que não ia ficar com mais ninguém enquanto estiver casado comigo.

—E não vou, eu disse, só tenho olhos pra você, nenhuma outra mulher me interessa, vai realmente ser uma tortura te ver todos os dias e não poder te tocar, se você não me provocar vai ficar tudo bem, você vai me provocar Elisa?

Pergunta ele olhando profundamente em meus olhos, fico até sem rumo com aquele olhar.

—Eu... não, é... não.

Até gaguejo pra falar.

—Então tá, se você me provocar eu vou entender que você me quer desesperadamente.

—E parece que você também me quer desesperadamente.

—Não parece não, eu te quero, como eu quero, não só quero como preciso, e eu nunca escondi isso, mas, antes da minha vontade, eu respeito muito a sua, se você não quer tá tudo bem, mas que fique ciente que eu a desejo desesperadamente e ardentemente.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora