capítulo 35

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Chegamos no estacionamento, pego minhas coisas me despeço dela, desço do carro e vou para o elevador, logo estou no apartamento, tomo um banho rápido e começo a preparar o jantar.

Don gosta muito de Tortellini, mas o prato favorito dele é Pappardelle com Ragú di Cinghiale (carne de Javali), é preparado com um molho de tomate bem temperado e vinho tinto, faço também uma porção de Bruschetta e Carpaccio que ele ama e de sobremesa faço Panna Cotta.

Convivendo com italianos, pude aprender muitas coisas sobre a culinária deles e da cultura também, da qual eu já era muito fã, é uma culinária muito rica, e com muita massa e eu sou apaixonada por massas, então não tinha dificuldade nenhuma em comer comida italiana, eu tenho comido tão bem, que já devo ter engordado alguns quilos e nos três dias que fiquei com Cate então nem se fala, eu comi muito, ela prepara uns pratos de dar água na boca só de pensar.

Já estava tudo pronto, a mesa estava linda, me sento no sofá pra esperar Don chegar, eu havia me produzido um pouco para recebê-lo, e estava bem ansiosa, logo ouço o barulho na porta.

Não me contenho, me levanto quase correndo e vou abraçar ele.

—Uau, que recepção.

Ele me abraça de volta, confesso que estava com saudades daquele abraço.

—Eu também senti sua falta, se foi isso que quis dizer.

Ele me olha e sorri, sorrio de volta.

—Está linda e radiante, tudo isso pra me receber?

—Você fez uma boa viagem?

Pergunto desviando o assunto.

—Sim, você já jantou, o cheiro parece muito bom.

—Eu preparei o jantar pra você.

—É sério?

—Sim, mas não julgue antes de provar, vem.

Digo segurando a mão dele e o levando para a sala de jantar, ele deixa a mochila na bancada da cozinha.

—Uau, isso está incrível.

Fala assim que vê a mesa.

—Eu preparei seu prato favorito, espero que goste.

—O cheiro está delicioso e a aparência também.

—Sente-se para provar.

—Espera, vou lavar as mãos.

Ele vai até o lavabo ao lado da sala de jantar e logo volta.

—Primeiro você.

Ele puxa a cadeira pra eu me sentar e depois se senta também.

—Eu peguei um vinho branco da sua mini adega, espero que não se importe e que combine com o jantar.

—Não me importo e esse vinho é a combinação perfeita pra esse jantar, eu posso me servir?

—Quer que eu o sirva?

—Não precisa meu bem, obrigado.

Sorrio toda boba.

Ele se serve e fico observando enquanto ele leva a primeira garfada a boca.

—Vai ficar só me observando comer?

Pergunta ele rindo.

—Quero ver sua reação.

Ele ri.

—Tudo bem.

Ele come, saboreia e fecha os olhos.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora