capítulo 5

635 81 5
                                    

Subimos para o heliponto, desde que eu era pequeno, eu sempre gostei de helicópteros, herdei esse gosto do meu pai, ele sempre me levava para passear de helicóptero, me ensinou praticamente tudo o que eu sei, me ensinou a pilotar também, mas para eu conseguir a licença tive que fazer um curso de pilotagem, como diz a Betina, se deixar eu vou todos os dias de helicóptero para a empresa só pra não ter que pegar trânsito na caótica Nova York.

Logo chegamos a maternidade, peço para Sam, meu segurança, esperar pelos meus pais no aeroporto, de helicóptero será mais rápido pra chegarem.

Fiorella, Maya, Rafaello e avó do Gael já estavam lá, Bea já estava na sala de parto, ela queria muito que fosse parto normal, se cuidou muito na gravidez pra tentar o parto normal, mas teria que fazer cesárea, não teria jeito, uma das gêmeas estava sentada, e também era mais seguro a cesárea, principalmente por serem gêmeas.

—Falou com sua mãe querido?

Pergunta Fiorella.

—Sim, eles estão chegando.

Sussurro só pra ela ouvir.

—É sério, aí que bom.

—Sim, logo estarão aqui.

Quinze minutos depois eles chegam.

—Elas já nasceram?

Pergunta minha mãe.

—Mãe!

Fala Betina se levantando e correndo até ela

—Oi meu amor!

—Mãe, que saudades.

—Eu também querida, não chora, a mamãe está aqui.

Ben também vai abraçar ela e depois nosso pai.

Vou abraçar ela também.

—Oi mãe!

—Oi meu amor, que saudades de vocês.

—Nós também mãe, como a senhora está?

—Agora que estou com meus filhos, me sinto bem melhor.

—Oi pai, como o senhor está?

—Oi filho, estou bem, parece que você envelheceu nesses oito meses.

—A Betina me deixou de cabelo branco.

—Eu imagino.

Eles vão cumprimentar Fiorella e sua família, então ficamos esperando as notícias, algum tempo depois o médico sai da sala, todos levantamos.

—Já nasceram, são lindas meninas e saudáveis, foi um cesárea muito tranquila, a mamãe também está bem.

Minha mãe e Fiorella se acabam de chorar, o médico nos orienta a ir até o berçário, porque logo elas seriam levadas para lá.

Esperamos mais um pouco, e então vamos até o vidro, Gael pega as duas e leva até nós.

—Elas são ruivinhas como você Fiorella, fiquei com inveja, queria que tivessem puxado a mim.

Fala minha mãe, rimos.

—Elas tem os olhos puxadinhos como o seu.

—É mesmo.

—Ah meu Deus, que fofas.

Fala Maya.

—Elas são tão lindas.

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora