capítulo 54

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Donatello

Assim que saio do apartamento, me encontro com Betina no estacionamento, rezo um sermão pra ela, me despeço e vou para o endereço que Ben me mandou.

Era uma antiga fabrica que eu conhecia muito bem, sabia todas as entradas e saídas, inclusive entradas escondidas.

Estava muito bem vigiada, até mais que o barracão onde Elisa estava, reúno meus homens e digo como iríamos invadir, então colocamos o plano em ação, começamos a distração e então invadimos o local, apesar de terem bastante homens, eu tinha mais, inclusive alguns que serviram ao exército e eram especialista em invadir.

Já tínhamos derrubado quase todos os homens, quando ouço um grito.

—Você foi rápido em Donatello, muito rápido!

—Olha só se não é Caleb Campbell.

Eu estava em um ponto estratégico onde eu conseguia vê-lo, mas ele não me via, Elena estava com ele, e protegendo os dois havia vários homens.

—Você acabou com meus homens.

—Isso não teria acontecido se não tivesse se metido com a minha mulher.

—Aquela vadia, eu sabia que ela seria problema, deveria ter mandado ela pra Turquia pra ser prostituta lá.

—Então você que é o desgraçado que trafica mulheres.

—Deveria ter feito daquela vadia minha puta, mas Elena disse que ela seria útil um dia, só não contávamos que você seria esperto em diferenciar as duas, ou então já estaria morto agora, mas eu tenho seu filho, vamos fazer um trato, eu te mato e em troca, pode ter seu filho de volta.

Não respondo, porque me lembro que eu conseguiria chegar até ele por trás, meus homens esperam o sinal, e quando eu dou, eles derrubam os caras que protegia Caleb.

—Vamos fazer outro trato, eu te mato e em troca levo meu filho, não se mexa ou eu faço seus miolos irem pelos ares.

Digo colocando a ponta do rifle na cabeça dele.

—Fica quietinha aí Elena, prometi a Elisa que não te mataria, mas não me dê motivos.

—Se me matar, nunca vai achar seu filho.

Fala Caleb.

—Você vai me dizer onde ele está, amarrem eles, e me traga os equipamentos.

Coloco o rifle para trás e arregaço as mangas, Gordon pega duas cadeiras, e amarra os dois.

—Olhem tudo, vejam se não tem mais nenhum deles escondido, não quero surpresas e procure meu filho, em cada canto.

—Sim senhor.

Sam trás uma mala.

—Sabe, eu não gosto muito de torturas, mas acho que você vai curtir.

—Que clichê, um mafioso torturando, já passei por isso, não vai arrancar nada de mim.

—Como eu disse, eu raramente uso tortura, eu sempre consigo o que eu quero, sem precisar desses meios brutais, mas tem casos que são necessários.

—Você se acha o rei de Nova York, né?

—Não, mas você não é páreo para mim, já lidei com pessoas piores, você só é um traficantezinho de merda, não chega nem aos pés dos mafiosos que eu já lidei na Itália.

—É tão fodão que teve que fugir pra cá.

—Eu só quis dar um tempo, deixar pensarem que venceram, eu já tô voltando com tudo, e ninguém vai poder me parar, por onde quer que eu comece?

Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore Onde histórias criam vida. Descubra agora