Donatello - Herdeiros Do Império Bianco-Salvattore

capítulo 17

Betina fica um pouco ali, mas depois ela vai embora, conversamos bastante, fico pensando no que ela disse sobre Donatello, achei tão fofo quando ele disse que havia comprado chocolate pra mim e eu não sei como, mas é exatamente o chocolate que eu gosto, mesmo ele tendo investigado sobre minha vida, não tinha nenhum lugar dizendo meus gostos pessoais, então como ele saberia, deve ser só uma coincidência.

Depois de Betina ir embora eu fico sozinha, porque Donatello havia saído pra algum lugar, e ele fica muito tempo fora, já era noite eu ia começar a preparar o jantar, e ele chega.

—Oi, você já fez o jantar?

Pergunta ele chegando na cozinha.

—Oi, vou começar agora.

—Eu trouxe pizza.

Fala ele mostrando uma caixa de pizza, o cheiro estava muito bom.

—Não é tão boa quanto a da Itália, mas chega perto.

—O cheiro está bom mesmo.

—É de marguerita.

—Sério, é minha preferida.

—Eu sei.

—Você assustadoramente parece um stalker ao saber exatamente do que eu gosto, o chocolate não foi coincidência, você sabia do que eu gostava.

—Eu sei todos os seus gostos, quer se sentar
à mesa ou no sofá e comemos assistindo um filme?

—À mesa, não quero sujar o sofá.

—Ta bom.

Pego os pratos e nos sentamos à mesa, nos servimos e começamos a comer.

—É muito boa.

—É porque não comeu a marguerita original, de Florença, é simplesmente sensacional.

—Imagino que seja mesmo.

—Preciso te contar uma coisa.

Fala ele muito sério, e era raro ver ele sério assim, era sempre muito engraçadinho.

—O que houve?

—Promete ficar calma?

—O que aconteceu, já está me deixando nervosa só de falar assim, fala de uma vez, por favor.

—Ok, atearam fogo no seu apartamento.

Deixo a pizza de lado.

—Meu Deus, que...quem, por que, foi o...o Alex?

—Não, não foi ele, meus homens estão vigiando ele e o Harry, nós não sabemos quem são as pessoas que invadiram sua casa, mas eu estou investigando.

—E se foi o...o Bailey, e se ele não morreu, ou voltou para me atormentar...

Começo a chorar, ele vem na mesma hora para meu lado, e me abraça.

—Elisa, calma, não foi o Bailey, ele está morto, nunca mais vai te fazer mal.

—Então quem foi, eu não...por que...quem fez isso queria me matar?

—Talvez já achem que está morta e só querem apagar qualquer vestígio seu, acho que pode ser a pessoa que vendeu você para o Bailey, ele não quer deixar rastros, mas eu vou encontrá-lo.

—E se ele souber que eu estou aqui e se...e se ele vir atrás de mim e se ele...ele tentar machucar você?

—Eu vou atrás dele primeiro, não vou deixar que ele chegue perto de você.

—Eu não quero que...que você se meta em confusão por minha causa, você não precisa fazer nada por mim, eu...eu...

—Eu não vou deixar você sozinha, e ele vai ter que ser muito homem pra se meter comigo, não se preocupe, ninguém chega em mim, a menos que eu permita, você está segura, mas, eu tenho uma ideia, olha pra mim.